A Dope Muzik está a fazer de cada final do mês um mimo para os apreciadores dos trabalhos dosrappers da Linha de Sintra. Desta vez é Monsta que nos dá a conhecer a sua mixtape “Privilégio”..
Já habituámos os nossos leitores a boa música e hoje, 30, voltamos à carga com mais um trabalho. Deezy, da Dope Musik, estreia no OUTRO NIVEL o seu novo álbum, Ovelha Negra.
Com dez músicas, esta é uma exposição mais sentimental do artista, dedicada à família, principalmente à mãe.
Como prometido é devido o grupo Força Suprema, já está com tudo pronto para lançar faixas musicais originais, da obra discográfica intitulada " A União Faz a Força".
Angola e Moçambique, Cabo verde, Guiné Bissau são os países onde primeiramente pretendem comercializar.
Eles movimentam multidões, por este motivo é notável o grande numero de fãs.
Apesar de Burna Boy e Wizkid liderarem as nomeações do African Muzik Magazine Award (AFRIMMA) deste ano, a África lusófona também está bem representada com nomes como Preto Show, Soraia Ramos, C4 Pedro, Anselmo Ralph, Rui Orlando, Força Suprema entre outros.
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Burna Boy, que lançou no mês de julho o seu quarto álbum de estúdio, African Giant, bateu o recorde de nomeações (sete). O nigeriano está nomeado em várias categorias como Melhor Artista da África Ocidental, Melhor Colaboração, Melhor Atuação ao Vivo, Artista do Ano, Canção do Ano entre outros.
Às vezes recebo mensagens de amigos e familiares ou até mesmo de estranhos a dizer que não param de ouvir a música.
Uma nova geração do hip-hop angolano tem surgido dos que nasceram depois de 2000, e nomes como Mary’J, que nasceu a 7 de abril de 2000, em Luanda, é o exemplo mais puro do talento desta nova vaga de artistas.
A jovem tem um talento que acreditamos vir a despertar a atenção do público muito brevemente. No Soundcloud podemos ouvir a sua primeira faixa, “Chama do Amor” que conta com a participação de Xuxu Bower membro dos Mobbers . Estivemos com a jovem artista para conhecer melhor esta sua ingressão no mundo da música.
Cresci em Luanda, mais concretamente na Maianga. A minha infância foi boa, sempre fui muito curiosa e desde cedo desenvolvi uma paixão enorme pela música e sempre fui apoiada pela minha mãe, com quem eu vivia em casa dos meus avós.
O que estás a estudar e como tens conciliado a vida académica com a música?
Vou começar agora o primeiro ano do curso de Ciências da Comunicação. A,ntes quando estava no secundário, limitava-me a escrever quando tivesse inspiração e gravava nos finais-de-semana de modo a não prejudicar o meu desempenho escolar.
Quem é a Mary’J, e o porquê desse nome?
A Mary’J é de certa forma o meu “eu” mais criativo, mais artístico e mais extrovertido. É através dela que todos os meus sentimentos são transportados sem filtros para o papel ou notas do telefone de modo a criar algo capaz de despertar sentimentos a quem ouvir. Escolhi esse nome porque “Mary” por ser diminutivo de Mariela e “J” porque gostava de como soava, ao contrário de como ficava com o “G”, que é a inicial do meu sobrenome. E também por causa da personagem de Homem Aranha, de quem gosto bastante.
Como é que entraste no mundo da música?
Entrei no mundo da música em 2017, quando fui convidada pelos TDB Muzka para participar numa música com o título “By Night”. Posteriormente, passei pelos “Trio”, onde tanto com os membros do grupo como a partir deles surgiram novas ideias e conheci personalidades fortes que me incentivaram a continuar porque este sempre foi o meu sonho.
Como nasceu a tua primeira música, onde gravaste e qual a história por detrás da dela?
Após algumas participações em músicas de outros cantores e em projetos de grupo, a minha primeira música nasceu oficialmente em 2018. Isto, após um reencontro com o Xuxu Bower que eu já conheço desde pequena porque estudámos no mesmo colégio. Mostrei-lhe alguns dos meus projetos e ideias, sobre os quais ele deu vários conselhos e opiniões, e sugeriu-me que cantasse no estilo zouk. Abracei a ideia, e passados uns meses, ao ouvir um beat do WKMUSIC escrevi a “Chama Do Amor”. Enviei o áudio para o Xuxu e ele gostou da ideia e eu perguntei se ele não queria entrar, ele concordou.
Music video by Mary'J performing Hey Darling. 2018 B-ÜNIK
Voz : Mary'J
Instrumental : Changes By XXXTENTACION
Video : B-ÜNIK Films
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Tens mais participações do que faixas próprias. Que tens feitos para alterar este cenário?
Na verdade tenho alguns projetos a solo a serem gravados, outros masterizados e tenho pensado na melhor altura para os lançar, no entanto gosto bastante de fazer participações especialmente se a música for boa.
Como tem sido o feedback de “Chama do Amor” com o Xuxu Bower?
A “Chama do Amor” realmente tocou e toca as pessoas que a ouvem. Às vezes recebo mensagens de amigos e familiares ou até mesmo de estranhos a dizer que não param de ouvir a música.
O que te atrai no mundo da música e quais as tuas influências?
O que me atrai no mundo da música é sentir o amor dos fãs, das pessoas que apoiam, é saber que tu escreveste uma música com a qual milhares se identificam, fizeste um trabalho bom que tocou na alma. Isso é precioso e é algo que nem fama nem dinheiro compram. As minhas influências são Michael Jackson, Rihanna, Lana Del Rey, The Weeknd, Adele, Drake, Travis Scott, Jorja Smith, IAMDDB, entre outros.
Como quem gostarias de trabalhar?
Já trabalhei com o Xuxu Bower mas voltarei a trabalhar. Quero também trabalhar com elemento dos Mobbers, com o Dji Tafinha, Deejay Telio, Edgar Domingos, Wet Bed Gang, Monsta, C4 Pedro, Carla Prata, estes são os principais no entanto o destino pode ter outros planos.
Quais as tuas influências dentro da música feita em português ?
Anselmo Ralph, C4Pedro, Yasmine, Yola Semedo, Pérola, Kueno Aionda, Anitta, Paulo Flores, Tóy Tóy T-Rex.
O que podemos esperar de ti ainda este ano?
Um hit maior que a “Chama do Amor” e já estou a trabalhar nele. Sem contar que também estou a trabalhar em projetos do meu grupo B-ÜNIK que vão estar fire.
Que tipo de mensagem queres passar com a tua música?
Eu não tenho um tipo exato de mensagem que eu queira passar porque os sentimentos não são fixos nem o meu estado de espírito, mas na sua maioria vai rondar mesmo à volta do amor, da paixão e as suas “armadilhas”.
Quais sãos as tuas projeções para o futuro, ou não pensas nisso?
No futuro eu quero cantar para milhares de pessoas e conseguir atingir o patamar mundial, mas atualmente estou mais focada no que tenho de fazer agora. Deus se encarregará de me meter exatamente onde eu quero.
Qual a tua opinião no que toca a música na lusofonia ?
No que toca à música na lusofonia, eu acho que neste momento há muita diversidade desde mistura de estilos musicais até aos flows, o mercado está competitivo e feroz logo temos que nos destacar da melhor maneira possível. Os artistas da nova geração estão a vir com garra e desta maneira acredito que vamos “dominar” o mundo.
No terceiro dia do festival, os olhos e ouvidos estavam mais inclinados para o Hip Hop que se ia fazer ouvir, num dia em que os bilhetes estavam esgotados.
Bilhetes esgotados para o terceiro dia de Sol da Caparica. No cartaz estava explicado o porquê: o dia era consagrado ao hip hop.
Passando a redundância, depois da força dos Força Suprema no palco Fullest, chegou a vez de no mesmo palco entrarem os Supa Squad, que vieram dizer ao público que “está tudo controlado” com um misto de pirotecnia, suor, gritaria e muita dança: é a única forma de descrever o concerto dado pelos Supa.
São dois jovens e foi isso que mostraram em palco, a juventude e a alma de festa que têm vontade de soltar para fora. Para surpresa de todos chamaram Djodje Saboy para juntos cantarem “Desmontar” e de seguida Laton para “Animal”. Fizeram o público saltar como se o amanhã não existesse. Ainda tiveram tempo para rezar um “Ave Maria” com Mc Zuka, e a missa foi dada com casa cheia de fiéis.
Num instante tivemos de dar um salto ao Palco Sagres, onde se ouvia e via de longe que uns capitães estavam a navegar em cima do palco. O grupo Capitão Fausto é constituído por cinco rapazes, com um look meio anos 80 a entrar nos anos 90, assim como a sua música, baladas que nos remetem a essas décadas. “Boa Memória”, “Amor, a Nossa Vida “ e “Morro na Praia” guiaram o público na direção certa do início ao fim da embarcação.
“E eu cresci numa zona
Onde a paciência
Muitas vezes não funciona
Meias verdades
Fazem meia maratona
Mas o silêncio acaba
Por subir a tona”
Era o que se ouvia no palco secundário, onde estava Plutónio. O artista mal precisou de cantar, o público o fez por ele. Com um sorriso na cara disse: “Estou a realizar um sonho de tocar aqui. Eu sou de Cascais, do bairro da Cruz Vermelha, mas estou-me a sentir em casa.”
“Não se passa nada”, “Iminente” (tema de Papillon, produzido por Slow J), “Não Vales Nada”, “África Minha” ou “Pela última vez” foram alguns dos temas cantados pelo rapper da Bridgetown.
Do outro lado do recinto, no palco principal o manda chuva também rimava, entre música atuais e clássicos que se tornaram hinos de várias gerações diferentes como “Princesa (Beija-me outra vez)” ou “Lena (a culpa não é tua)”. Boss AC levou para o palco uma sonoridade que abrange um público mais vasto, como o tema com os Supa Squad “Cachupa Sab”, para concluir e dar o lugar no palco secundário a Mishlawi.
Mal se via o artista em palco, a concentração de pessoas, nesta zona, para acompanhar o ritmo dos nomes do hip hop, formou-se cedo e tornou-se compacta no decorrer da noite. Não arredaram pé enquanto não ouvissem todos os seus rappers favoritos naquela palco que se tornou pequeno pelo número de pessoas à sua volta. O rapper e cantor nascido nos Estados Unidos da América que reside em Portugal desde muito novo, cantou bem alto para que o pudessem ouvir “FMR”, “Uber Driver” ou “Limbo”. Enquanto a noite ficava mais escura as lanternas dos telemóveis iam se fazendo notar, tornando o ambiente R&B proporcionado por Mishlawi sensual.
Chegou a vez de Ludmilla no palco principal, onde muitos aguardavam a sua chegada. Entrou em cena com as suas dançarinas para fazer a festa acontecer. Numa “Onda Diferente” ou “Sou Eu” a cantora fez questão de mostrar ao púbico português (do qual é fã) que sabe o que faz. Chamou a cantora Soraia Ramos para cantar “Agora Penso Por Mim” e, apesar das falhas técnicas e de acordo com alguns fãs, “foi uma boa estreia no festival do Sol da Caparica”.
No seu estilo muito próprio, muito seu, o “2,3,4,5,Meia 7,8” andava pelo palco a cantar, rimar palavras de liberdade, coisa que faz desde que “Matou o Presidente” em 1993, altura em que Gabriel o Pensador começou a sua carreira. O palco foi literalmente seu, de uma ponta à outra, onde cantou os seu poemas e concluiu o concerto com “Eu Não Faço Questão”, canção que gravou com os portugueses D.A.M.A.
Para acabar uma festa que parecia não ter fim pela sua qualidade, entraram em palco os Karetus. Dois rapazes da Linha de Sintra, mais precisamente no Cacém, influenciados pelas vibes e as músicas que ouvem assim como a multiculturalidade da sua zona. Fizeram todos dançar e esquecer que já era tarde. Os Djs Carlos Silva e André Reis, deram um espetáculo que deixou muitos satisfeitos, com ritmo, luzes, fumos, chamas e confettis.
O videoclipe de “Famous”, que faz parte de The Life of Pablo, teve a sua estreia ontem em Nova Iorque e não podia ser mais surpreendente. Várias celebridades do showbizz, incluindo Kanye e Kim, aparecem nus na mesma cama.
Kanye took inspiration from artist Vincent Desiderio's "Sleep" for his "Famous" video. pic.twitter.com/2iI9e3umdC
“O meu pai disse-me uma vez que uma imagem pornográfica fica tatuada na tua mente. Nunca mais te deixa. Conecta-se aos teus sentidos e à tua psique. Para mim a beleza é pornográfica, uma reacção química que faz o sangue se mover no corpo. Isso é poderoso.” Esta é provavelmente a melhor explicação de Kanye para a promoção visual da música “Famous”, lançada ontem.
O Angola Hip Hop Awards aconteceu esta sexta-feira, em Luanda, e premiou os melhores artistas do movimento de 2015, em várias áreas, eleitos através de votação pública online. Este foi um dos eventos pioneiros na lusofonia no que concerne dar destaque à capacidade artística de uma das culturas musicais mais populares e ao mesmo tempo mais sonegadas pela sociedade em geral.
NGA sem grandes surpresas venceu Mixtape do Ano (Atitude) e Vídeoclipe do Ano (“Normal”). Prodígio levou o Álbum do Ano e Rapper MVP, Eva foi a Rapper Feminina do Ano e CFKappa foi eleito Liricista do Ano.
O Dance Hall, um centro de danças urbanas em Dakar, Senegal, realizou um vídeo onde em seis minutos passeia por vários passos de danças africanas de A a Z.
Claro que é apenas uma pequena mostra da imensidão de estilos e tipos de dança do continente, onde podemos observar Funana, Gweta, Hapingo, Ikoku, Jazze ou kizomba. Vê o vídeo acima.
O EXTR3MO SIGNO DE NOVO DE VOLTA AO BEEF CONTRA O ARTISTA KID MC DA PRODUTORA MAD TAPES O EXTREMO SIGNO ONTEM PUBLICOU NA REDE SOCIAL INSTAGRAM UM VIDEO ELE NO CARRO DEPOIS UM FAN COMENTA '' ESTR3MO VAI COMPRAR O DISCO DO KID MC" O EXTR3MO RESPONDE JA TENHO MUITOS CDS VIRGENS EM CASA".