BREAKING NEWS
Mostrando postagens com marcador ENTREVISTA. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador ENTREVISTA. Mostrar todas as postagens

Boneca Africana estreia-se na música infantil com o single “Todas as crianças precisam sonhar”

 


A radialista e agora cantora Nádia Aragão, mais conhecida como “Boneca Africana”, decidiu alargar a sua carreira e abraçar a música infantil angolana com o lançamento da canção intitulada “Todas as Crianças Precisam Sonhar”. Nádia afirma estar ansiosa para marcar a diferença no universo da música infantil.

Em entrevista ao Portal Outro Nível, Nádia Aragão revelou que o seu projecto musical começou a ganhar forma em 2021, contudo, foi apenas agora que decidiu lançar-se nesta nova aventura, motivada pela carência de músicas dedicadas às crianças no mercado angolano.

“O projecto Boneca Africana, enquanto cantora infantil, surgiu em 2021, quando compus a primeira música infantil. Percebi que há uma escassez de músicas infantis no mercado nacional e também de crianças a cantar. A canção fala sobre o poder da realização dos sonhos”, explicou Nádia.

De salientar que Nádia Aragão já apresenta um programa de rádio dedicado às crianças e pais. Agora, como cantora infantil, planeia lançar mais músicas e preencher a lacuna existente no mercado infantil angolano.

Fat Soldier A banda, formada por Soldier V, MP e Timomy, está a distribuir gratuitamente em vários bairros de Luanda o seu mais recente trabalho, “Sobreviventes”.

O novo trabalho do grupo de rap Fat Soldiers,Sobreviventes, está disponível para download desde o dia 10 de Março. O grupo, que existe há seis anos, é formado por Soldier V, MP e Timomy, e anda agora por alguns bairros de Luanda a distribuir Sobreviventes gratuitamente, atitude rara entre os músicos nacionais.
“Estamos a fazer uma distribuição domiciliária em formato físico. O balanço é positivo porque em cada projecto que fomos lançando  notamos cada vez mais aceitação do público. O que nos deixa mais felizes não é o facto das pessoas ouvirem as nossas músicas, mas sim de entenderem as mensagens que transmitimos, porque é difícil nos dias de hoje digerir a mensagem que trazemos num momento em que as pessoas estão preocupadas com outros assuntos. Despertar as pessoas para o tipo de mensagens que cantamos é a nossa maior vitória”, disse MP, em conversa com o Outro-nível, acrescentando que o grupo “aborda essencialmente factos sociais que têm fortes relações com a política, as lágrimas e sofrimentos do povo.”
“Sentimo-nos bem quando alguém do nosso bairro diz que gostou da música , ‘vocês falaram de mim, aquilo que cantaram é o que vivemos no bairro'”, dizem.
Os artistas são moradores do bairro Boa Vista, um subúrbio localizado no distrito urbano da Ingombota. É lá que começa sempre a promoção dos seus trabalhos.
Os graves problemas sociais, como a falta de saneamento básico, de serviços de saúde, água, luz eléctrica e a criminalidade, principais assuntos que afectam a Boa Vista, e tantas outras zonas do país, são transformados em música que viraram hits na comunidade que o grupo apelidou de “berço de lata”, também título de uma das suas música.
A simpatia pelos trabalhos do grupo vê-se nos vídeoclipes em que os rappers utilizam como figurino o pessoal da comunidade, que aparecem também a cantar.

Mary’J, a geração Z das baladas lusófonas



Às vezes recebo mensagens de amigos e familiares ou até mesmo de estranhos a dizer que não param de ouvir a música.



Uma nova geração do hip-hop angolano tem surgido dos que nasceram depois de 2000, e nomes como Mary’J, que nasceu a 7 de abril de 2000, em Luanda, é o exemplo mais puro do talento desta nova vaga de artistas.
A jovem tem um talento que acreditamos vir a despertar a atenção do público muito brevemente. No Soundcloud podemos ouvir a sua primeira faixa, “Chama do Amor” que conta com a participação de Xuxu Bower membro dos Mobbers . Estivemos com a jovem artista para conhecer melhor esta sua ingressão no mundo da música.

Conta-nos resumidamente como foi a tua infância.

Cresci em Luanda, mais concretamente na Maianga. A minha infância foi boa, sempre fui muito curiosa e desde cedo desenvolvi uma paixão enorme pela música e sempre fui apoiada pela minha mãe, com quem eu vivia em casa dos meus avós.

O que estás a estudar e como tens conciliado a vida académica com a música?

Vou começar agora o primeiro ano do curso de Ciências da Comunicação. A,ntes quando estava no secundário, limitava-me a escrever quando tivesse inspiração e gravava nos finais-de-semana de modo a não prejudicar o meu desempenho escolar.

Quem é a Mary’J, e o porquê desse nome?

A Mary’J é de certa forma o meu “eu” mais criativo, mais artístico e mais extrovertido. É através dela que todos os meus sentimentos são transportados sem filtros para o papel ou notas do telefone de modo a criar algo capaz de despertar sentimentos a quem ouvir. Escolhi esse nome porque “Mary” por ser diminutivo de Mariela e “J” porque gostava de como soava, ao contrário de como ficava com o “G”, que é a inicial do meu sobrenome. E também por causa da personagem de Homem Aranha, de quem gosto bastante.

Como é que entraste no mundo da música?

Entrei no mundo da música em 2017, quando fui convidada pelos TDB Muzka para participar numa música com o título “By Night”. Posteriormente, passei pelos “Trio”, onde tanto com os membros do grupo como a partir deles surgiram novas ideias e conheci personalidades fortes que me incentivaram a continuar porque este sempre foi o meu sonho.

Como nasceu a tua primeira música, onde gravaste e qual a história por detrás da dela?

Após algumas participações em músicas de outros cantores e em projetos de grupo, a minha primeira música nasceu oficialmente em 2018. Isto, após um reencontro com o Xuxu Bower que eu já conheço desde pequena porque estudámos no mesmo colégio. Mostrei-lhe alguns dos meus projetos e ideias, sobre os quais ele deu vários conselhos e opiniões, e sugeriu-me que cantasse no estilo zouk. Abracei a ideia, e passados uns meses, ao ouvir um beat do WKMUSIC escrevi a “Chama Do Amor”. Enviei o áudio para o Xuxu e ele gostou da ideia e eu perguntei se ele não queria entrar, ele concordou.



Tens mais participações do que faixas próprias. Que tens feitos para alterar este cenário?

Na verdade tenho alguns projetos a solo a serem gravados, outros masterizados e tenho pensado na melhor altura para os lançar, no entanto gosto bastante de fazer participações especialmente se a música for boa.

Como tem sido o feedback de “Chama do Amor” com o Xuxu Bower?

A “Chama do Amor” realmente tocou e toca as pessoas que a ouvem. Às vezes recebo mensagens de amigos e familiares ou até mesmo de estranhos a dizer que não param de ouvir a música.



O que te atrai no mundo da música e quais as tuas influências?

O que me atrai no mundo da música é sentir o amor dos fãs, das pessoas que apoiam, é saber que tu escreveste uma música com a qual milhares se identificam, fizeste um trabalho bom que tocou na alma. Isso é precioso e é algo que nem fama nem dinheiro compram. As minhas influências são Michael Jackson, Rihanna, Lana Del Rey, The Weeknd, Adele, Drake, Travis Scott, Jorja Smith, IAMDDB, entre outros.

Como quem gostarias de trabalhar?

Já trabalhei com o Xuxu Bower mas voltarei a trabalhar. Quero também trabalhar com elemento dos Mobbers, com o Dji Tafinha, Deejay Telio, Edgar Domingos, Wet Bed Gang, Monsta, C4 Pedro, Carla Prata, estes são os principais no entanto o destino pode ter outros planos.

Quais as tuas influências dentro da música feita em português ?

Anselmo Ralph, C4Pedro, Yasmine, Yola Semedo, Pérola, Kueno Aionda, Anitta, Paulo Flores, Tóy Tóy T-Rex.

O que podemos esperar de ti ainda este ano?

Um hit maior que a “Chama do Amor” e já estou a trabalhar nele. Sem contar que também estou a trabalhar em projetos do meu grupo B-ÜNIK que vão estar fire.

Que tipo de mensagem queres passar com a tua música?

Eu não tenho um tipo exato de mensagem que eu queira passar porque os sentimentos não são fixos nem o meu estado de espírito, mas na sua maioria vai rondar mesmo à volta do amor, da paixão e as suas “armadilhas”.

Quais sãos as tuas projeções para o futuro, ou não pensas nisso?

No futuro eu quero cantar para milhares de pessoas e conseguir atingir o patamar mundial, mas atualmente estou mais focada no que tenho de fazer agora. Deus se encarregará de me meter exatamente onde eu quero.

Qual a tua opinião no que toca a música na lusofonia ?

No que toca à música na lusofonia, eu acho que neste momento há muita diversidade desde mistura de estilos musicais até aos flows, o mercado está competitivo e feroz logo temos que nos destacar da melhor maneira possível. Os artistas da nova geração estão a vir com garra e desta maneira acredito que vamos “dominar” o mundo.

Djodje e Gabriel o Pensador cabeças de cartaz em festival açoriano


O evento vai contar com música nas ruas, concertos de música tradicional e artistas locais, incluindo fado.

Os artistas Djodje, Gabriel o Pensador, Martin Jensen e Deniz Koyou são os cabeças de cartaz do Festival da Povoação, nos Açores (Portugal) que faz 25 anos e conhece o seu ponto alto na sexta-feira e no sábado.
Organizado pela Associação de Juventude do concelho da Povoação, na ilha açoriana de São Miguel, desde 2011, o festival, segundo uma nota de imprensa, volta a ter seis dias, contra os três de edições anteriores.
Foi acrescentado um novo palco, a área de abrangência foi aumentada e o número de atuações subiu, além de terem sido definidos dias de acesso livre e gratuito ao evento.
Durante os seis dias do festival, que arrancou na segunda-feira, estão previstas demonstrações desportivas de clubes locais, atividades náuticas, torneios desportivos, gastronomia e atuações musicais todas as noites, estando agendados mais de 25 acontecimentos. 
O evento vai contar com música nas ruas, concertos de música tradicional e artistas locais, incluindo fado.
A organização do Festival da Povoação by Nissan contempla ainda uma zona de campismo gratuita, sendo distribuídos por várias instituições de São Miguel ingressos gerais de forma a permitir que “todos possam fazer parte da festa, independentemente da sua condição social”.
Foi lançada a campanha “Traz o teu copo”, em que os visitantes podem levar “o seu recipiente mediante determinadas regras, nomeadamente não ser de material contundente e ter inscrita a sua medida”.
Para quem não pretender levar o seu copo, a organização irá ter recipientes disponíveis.
“Mas não ficamos por aqui, achamos essencial premiar quem tem um comportamento responsável nesta matéria. Por isso é que, numa junção de esforços entre a Coca-Cola European Partners e o Grupo Ilha Verde, patrocinadores do evento, teremos copos que, ao serem devolvidos, [fazem com que] a pessoa receba automaticamente um ‘voucher’ que lhe permitirá descontos até na compra de um Nissan novo”, refere-se.
Essa devolução permitirá, através de um “sistema inovador e certificado de lavagem de copos, que o mesmo recipiente possa ser utilizado por outra pessoa durante o evento ou por outra pessoa num outro qualquer evento”.

Yuki Yoshida Mais Conhecido Por Prince Agete Lançamento Do Single ALTAR


Fedu Luwis Agete é um jovem, natural do Lubango, de 22 anos, que se aventura pelas lides da fotografia em Paris. Saiu de Angola em 2014 rumo a uma carreira profissional como fotógrafo da agência de modelos Visage Models Management Zurich. A essência do seu trabalho está virada para a cultura urban onde gosta de fotografar mulheres e de preferência em sítios altos, em busca da iluminação perfeita, porque “quanto mais alto estivermos, melhor serão os resultados”, garante. PHOTOGRAPHER • MODEL • POT D’Or.
  O passatempo que se tornou numa ambição profissional tem como inspiração o avô, fotógrafo no México na década de 1950. Actualmente, desenvolve trabalhos como freelancer e está a concluir uma formação em audiovisuais, para poder complementar as suas obras com a componente vídeo. No currículo, Fedu já registou colaborações de lookbook para Nike e Supreme.

Vê Studio Live -- By -- ExtraMundo.Label Directed : @Kanjonja_Canjonjito Music By : @Dvnc_MrWave Space : Casa do Artista Episod : 1 Veja Aqui O Video Clip

 



TÓY TÓY T-REX, UM RAPPER COM INFLUÊNCIAS DO HEAVY METAL

Já tivemos a oportunidade de entrevistar e conversar com vários novos rappers, os chamados ou baptizados como new school, mas ainda não nos tinha calhado um que assumisse as suas influencias do heavy metal.
Tóy Tóy T-Rex é um puto da Linha de Sintra que adora música, toca vários instrumentos e já teve uma banda de metal.
Quando questionado sobre quem são as suas influencias dentro do hip hop, há os nomes de Tupac Shakur e The Notorious B.I.G. que saltam à vista, mas surpreende-nos quando fala de Nigga Poison, uma rêfencia dentro do hip hop lusófono, além de gostar também de Regula e NGA.
 Tóy tem dois projectos individuais lançados, Meu Espaço, de 2015, e REXPECT, deste ano. A primeira mixtape deu-lhe afirmação junto dos rappers da nova geração e a última garantiu-lhe afirmação e  respeito até do rei da LS, NGA, que “mandou linha” ao membro da Máfia 73 no seu último álbum E A União Fez a Força.
Baixa AQUI o último projecto de Tóy Tóy T-Rex  :

À CAÇA DOS POKÉMONS COM MONSTA


Já sabemos que estás farto de ouvir falar do Pokémon Go, mas a verdade é que com a quantidade de informação diária que recebemos sobre o assunto, tanto através dos media como das redes sociais, não dá para passar ao lado da febre.
No centro comercial, no jardim, na escola, no emprego, no cemitério, numa esquadra de polícia e até numa conferência de imprensa na Casa Branca, há pessoas vidradas nos seus smartphones a ouvir aquela musiquinha [irritante] e a tentar caçar aqueles seres imaginários.
A história dos Pokémons começou em 1995, no Japão, quando a Pokémon Company lança alguns jogos para o Game Boy, através da Nintendo, e que mais tarde se tornaram em desenhos animados para televisão, filmes, mangas, jogos de cartas, entre outros.
O sucesso da marca foi tal que só os jogos registaram mais de 200 milhões de cópias e a empresa, até 2013, acumulou mais de 40.9 mil milhões de dólares, em todo o mundo.
O objectivo é simples. Os jogadores, chamados de treinadores, têm de completar a Pokédex, capturando Pokémons de todas as espécies disponíveis, e treinar as criaturas para poderem competir contra outros treinadores.
Para poderes perceber melhor a febre do jogo, que já chegou a ter mais popularidade que pornografia, convidámos o Monsta para mostrar como caçar Pokémons.
rapper dos Dope Boyz também foi fã dos desenhos animados, até se lembrava do nome de algumas espécies, mas confessou que não é fácil ser treinador. É preciso andar bastante e o calor que se faz sentir em Lisboa pode não ser amigo de grandes passeios debaixo do sol.
Vê no vídeo como é que correu esta primeira caça ao Pokémon com Monsta.

“A UNIÃO FEZ A FORÇA”, BREVEMENTE NO OUTRO NÍVEL


OUTRO-NÍVEL esteve na fortaleza da Força Suprema, a “quebrada” como é chamada pelos membros do grupo, para perceber melhor todo o trabalho de produção de A União Faz a Força, o primeiro álbum de originais da família FS.
A FS, como grupo, tem uma discografia não tão vasta quanto o número de trabalhos individuais de cada membro: apenas seis projectos de 2002 até 2013 e nenhum originou um álbum.
Depois de uma espera de praticamente 14 anos, e mesmo sem data de lançamento anunciada, a obra prima de um dos grupos mais antigos da lusofonia e que mais tem movimentado a cena hip hop, está, finalmente, pronta e nós já a ouvimos.
Para já, fica com este pequeno teaser e muito brevemente vamos disponibilizar a entrevista onde cada membro Força Suprema explica o que nos traz de novo este trabalho.

UMA VISITA GUIADA PELAS TATTOOS DE DON G


Estivemos em casa da família Força Suprema e aproveitámos para fazer uma pequeno “tour” pelas tatuagens de Don G.
Da família ao luxo, passando pelo ídolo Paulo Flores, vê o significado de cada uma das tatuagens do artista.
Entretanto, fica ligado porque (muito) em breve vamos ter novidades sobre o álbum de estreia do grupo Força Suprema.

SARISSARI: “SER PAI NÃO É ENGRAVIDAR UMA MULHER”


Os Tchobari lançaram há menos de um mês o último trabalho, “Filha Alheia“, que voltou a trazer para a ribalta doshowbizz o nome do grupo e de Shanty Roque, que fez a sua primeira aparição mediática depois da polémica dos seus vídeos pornográficos.
Estivemos com Sarissari que nos falou um pouco sobre o seu dia-a-dia como pai, marido e músico.
Levanta-se todos os dias às 6h da manhã, para ir para a Mutamba, em Luanda, onde trabalha na Sonangol. “Vejo os meus filhos ainda a dormirem, a mulher ajuda-me a preparar tudo o que necessito para que o dia corra às mil maravilhas. Parto de casa todos os dias de segunda a sexta em direcção à Mutamba para ganhar o meu pão de cada dia e dar também o meu contributo intectual e académico ao país que se encontra numa fase em que precisa de quadros angolanos capacitados para desempenharem tal papel na sociedade.”
A rotina diária passa também pelo estúdio de gravação. “Depois do expediente, passo sempre todos os dias pelo estúdio. Com ou sem luz, porque o Tchoboly tem sempre um beat novo para me mostrar ou uma ideia nova para partilhar.”
Pai de duas crianças, Skaya e Skaylan, Sari afirma que “educar não é facil, nunca foi e jamais será. Ser pai não é para qualquer um. Ser pai não é engravidar uma mulher. Aprendi que ser pai é ter a capacidade de deixares de comer para poderes alimentar os teus filhos, simplesmente sentes que a vida ganha outra importância porque a partir deste momento tu não dependes, tu tens um bebé inocente a depender de ti.”

O modelo a seguir na edição dos filhos vem da avó Zita que já faleceu. “Atrevo-me a dizer que eu era o neto preferido dela, toda a minha infância e adolescência foram passadas ao lado dela, sobre a sua tutela e sobre os seus cuidados. Tempos em que eu era feliz e não sabia. A perda não se descreve, fica um vazio. Dás conta que a vida acaba e que ontem tu eras só o filho, hoje és o filho com filhos, dás conta que o tempo passa a voar.”

“O que me fez entrar para o mundo da música foi exactamente o feeling”


A música surgiu na vida de Sari quando andava num colégio militar em Lisboa. Início dos anos 2000, nos leitores de CD a presença de honra era de Boss AC, Black Company e SSP. Começou a escrever as primeiras rimas quando corrigia as letras de uns colegas que já andavam na cena hip hop. “Tinha uns colegas um pouco mais velhos que tinham um estúdio e que, na altura, estavam a gravar um CD. Falo-vos dos Pentágono a.k.a P5 e o estúdio era Bunker X. Aquele ambiente de gravações, de ver eles a comporem e gravar e ver aquela base bem básica sem nada, a ganhar estrutura, sentir a ideia a resultar, e no final o impacto nas pessoas… Acredito que o que me fez entrar para o mundo da música foi exactamente o feeling de poder sentir que algo que fizeste ia ter um impacto positivo nas pessoas. Sempre quis fazer as pessoas sentirem-se bem”, disse-nos.
Enquanto se aventura a fazer correções nas letras, quando dava conta já eram letras novas. “Aí comecei a escrever e nunca mais parei. Quis sempre mais e mais oportunidades para poder concretizar o que escrevia, num flow em cima do beat e fazer daquela idea ou experiência algo que tocasse as pessoas.”
Alguns anos depois, 2014, nascia Kwatsiru. Quase dois anos depois, “Filha Alheia” surgiu como “um presente para todas as mulheres” que gritam pelos Tchobari nos shows. “É uma homenagem à mulher angolana que merece ser cada vez mais valorizada.”
2No vídeo, a estrela é Shanty Roque, que ficou conhecida Halona Vog, a primeira actriz pornográfica angolana. A escolha aconteceu naturalmente. “É nossa amiga. Como trabalhamos de forma independente, sem grandes apoios e às vezes contamos também com as nossas amizades quando precisamos, neste caso foi exactamente isso que aconteceu. A Shanty ajudou-nos a tornar uma ideia realidade. A amizade falou mais alto e decidimos ir em frente. Sabíamos que corriamos o risco de uma boa polémica, mas graças a Deus as pessoas receberam bem a música e o vídeo e estamos muito contentes pelo resultado final.”
Na calha há ainda o segundo álbum que já está em fase de produção. Sobre a possível mudança de estilo dos seus trabalhos, Sarissari diz que já sentiram alguma pressão. “Mas nós não mudamos. Sabemos bem aquilo que queremos atingir. Quando começamos a nossa vibe Kwatsiru, éramos malucos. Hoje temos artistas a irem lá ao estúdio pedirbeats de kwatsiru porque tem uma vibe mais africana e como, hoje, África está na moda, muitos querem o kwatsiruque ontem ignoraram. Nós estamos aqui para trabalhar, somos artistas e vamos sempre tentar surpreender as pessoas de forma positiva. Normalmente, faço rap e no “Filha Alheia” eu cantei… O Tchoboly normalmente canta e no “Filha Alheia” fez rap. A intenção é fugir daquilo que o pessoal está à espera, o efeito surpresa é extremamente importante.”
Ainda este ano a dupla está a preparar um tour em Portugal, que vai começar pela cidade do Porto.

Entrevista com as Afrikanas revelam detalhes inéditos


Apresentamos as Afrikanas, numa entrevista descontraída onde as mesmas falaram sobre os projectos e como tem lidado com o trabalho e vida pessoal. O Grupo actualmente é composto por 4 integrantes, nomeadamente a Silana Manjenje, Cleide Afonso, Serafina Sanches, e Jandira Padre.

Fly Skuad: O álbum do KID MC é um clássico e o mercado já sentia falta




Fly Skuad uma das grandes referências do Hip hop nacional fez-se presente na praça da independência, na venda e sessão de autógrafos do álbum “Dois lados da mesma moeda ” de Kid MC.

 Em entrevista ao nosso portal, o rapper, deixou bem claro que o mercado já sentia falta de um álbum com tais características, e precisava de algo que fosse consistente. Fly Skuad, considerou o álbum do Kid como um clássico. 

O organizador do conhecido combate de rompimento RRPL falou também sobre o tema escolhido, considerando-o como original, pelo facto de estar dividido em duas partes “Luz e Trevas”. Relativamente combate de RRPL, Fly Skuad afirma estar muito expectante, adiantando que houve uma boa recepção por parte do público em relação aos representantes(MCs de Angola : Mente Magika – PAIZÃO – Gui MC – Tanay Z. MCs de Moz : Kadabra – 16 Cenas – Nikotina – Daraguai.), desta vez a batalha será entre angola e Moçambique, no dia 19 de Junho no Cine Tivoli a partir das 15 horas.


Rapper Kid MC regressa aos CD

A atitude e a forma positiva de a juventude abordar os principais problemas que afligem a sociedade é um dos principais enfoques do quarto disco do rapper Kid MC, “Dois lados da mesma Moeda”, apresentado ontem, na Praça da Independência, em Luanda.

O cantor, que hoje, às 8h00, realiza outra sessão de venda na Casa da Juventude, em Viana, disse ao Jornal de Angola que o CD procura analisar o actual quotidiano da sociedade angolana, incluindo a influência do intercâmbio cultural, criado pela globalização. “Pretendo apresentar o disco em todas às províncias e depois realizar espectáculos de promoção”, esclareceu Kid MC.

O rapper apelou para um maior envolvimento da juventude no desenvolvimento do país. “A juventude tem mostrado estar consciente dos problemas da sociedade.”


O CD tem as participações de Gari Sinedima, Selda, Lancet, CFK, Carla M, Lili Jorge, Denex, Kila O, Black NY, Boss Alírio, Descontentes e God G. Com 19 temas, “Dois lados da mesma Moeda” marca o regresso de Kid MC, depois de três anos desde o seu último disco, “Sombra”. 


Natural da Huíla, Kid MC apresentou o seu primeiro CD a solo, “Caminhos”, em 2008. Depois colocou no mercado os álbuns “O Incorrigível” (2010) e “Sombra” (2013). Em 2011 obteve o terceiro lugar do Top dos Mais Queridos.

NICKI MINAJ & MEEK MILL FALAM DA SUA RELAÇÃO PARA A GQ



Num recente exclusivo para a GQ, o casal de estrelas de Hip-hop Nicki Minaj e Meek Mill exibiram a sua relação na edição de Outubro, na sua primeira sessão de fotos juntos. Fotografados por Ellen Von Unwerth, pode ver-se o casal num estilo luxuoso, com trajes de luxo de Balmain, Dior, Alexander Wang e Louis Vuitton (para nomear alguns) enquanto se envolvem em alguns atividades de casal mafiosas, envolvendo esconderijos de dinheiro, limousines e soutiens de pele. Acompanhando a sessão fotográfica encontra-se uma entrevista franca com a dupla, onde eles falam sobre tudo desde encontros com Alicia Keys e Swizz Beatz, a equívocos comuns sobre a relação.

“A minha mãe apenas conhecia o Meek pelo que ela vê na media. Ela conheceu-o agora, mas ela só quer ter a certeza que ele é uma boa pessoa. Ela é super-protectora da sua filha. Outra coisa que as pessoas não percebem, eu tive apenas três namorados em toda a minha vida. Eu nunca “fiquei” com alguém… Eu não tenho toda uma grande experiência nesse departamento, daí a minha mãe e família estarem muito tipo… What?,” disse Nicki.


PRETO & VERMELHO DE PLUTÓNIO JÁ ESTÁ DISPONÍVEL


Plutónio lançou finalmente o seu álbum Preto & Vermelho, o primeiro sob a chancela da Sony.
Este é um álbum com dois lados. Um para os amantes de rap puro e duro e outro para os lovers, que é mais cantado.
Preto & Vermelho tem 14 faixas, que contam com as participações de Chullage, Dengaz, Apollo, Kosmo, R-Kos e D.I.V  e na produção das tracks é assinada por Twins is here, Richie, E.B. On Tha Track, Campbell, Ratopera, Young Max, Rikk,  Zlatnem , Glory Beats, Lucas Hoffman,  Dj Spliff  entre outros.

Vê a entrevista de Plutónio à BANTUMEN sobre o lançamento deste álbum.


TELMA LEE: “ENGRAVIDEI AOS 16 ANOS E TUDO MUDOU RADICALMENTE”


A cantora que já ganhou o seu espaço no mercado musical angolano deu uma entrevista à revista Super Fashion, onde abriu o seu coração e falou sobre um acontecimento que marcou a sua vida.

Nascida numa família conservadora, Telma Lee contou que a gravidez aos 16 anos de idade causou uma mudança brusca na sua vida. Sendo que ainda era muito menina, a gravidez fez com que ficasse deprimida e se isolasse dos amigos.
“Precisei de voltar a aprender a confiar em mim e nos meus passos, pois a vida só me estava a ensinar a andar. Depois de tanto drama vivido, tornei-me mais independente, trabalhadora, destemida e foi o que me levou ao Angola Encanta, um momento que foi decisivo para a minha carreira”.
Telma enfrentou uma dura realidade e mesmo assim aproveitou cada oportunidade, pois sentia-se mais destemida e com mais garra para ir atrás do que desejava.
“Por ter sido mãe cedo, a minha forma de pensar mudou e agora tenho objectivos muito claros para o meu futuro. Hoje sei bem o que quero”, afirmou.

Sobre o sucedido, a cantora disse que gostaria que as adolescentes, soubessem que esta situação pode ser evitada. Aconselha que as jovens mantenham o foco nos estudos, na família e tenham fé no que acreditam.
“Nem sempre (a adolescência) é um período de sonhos como as pessoas vêm nos filmes”, afirmou na entrevista à Super Fashion.
Criada pela mãe, pela avó, padrinho e algumas tias, Telma disse que nunca sentiu falta de carinho e afecto e sente-se grata pelo facto de essas pessoas a ajudarem as ser crente, consciente e com princípios.
“Amor e carinho sempre houve, felizmente. Aprendi com elas a aceitar a vida e a importância dos gestos simples e nobres na nossa tranquilidade”, conta.

TERRA NOVA VAI RECEBER O DIZKUDURU SESSIONS


Com a chancela da produtora theafterx.org, a segunda edição da a DizKuduru Sessions vai acontecer no dia 30 deste mês, na Terra Nova. O evento é um novo conceito de Luanda Street Free Party (festas de rua), que acontecem durante o dia.
Na organizam há nomes de peso dentro do estilo que nasceu nas ruas na década de 90. Sacer (not) é o mentor e curador do projecto, que vai contar a animação de dj’s, músicos, bailarinos, spoken word, bem como com a projecção de documentários e videoclipes relacionados com o Kuduro e Hip Hop, entre outros.

Nas suas várias edições, o formato irá variar não só nos locais onde acontecerão os eventos, mas também nos convidados, ideias e intervenientes locais. Quase sempre em período verspertino, a fúria do som, da vida e da dança, nas suas vertentes mais positivas, serão sempre a mais valia para exorcizar todos os males do quotidiano.
No dia 30, na Terra Nova, Luanda, vão estar presentes: Lil jorge, Drunk, Master, Dj Znobia, Shakal 15, Puto Dino, Elenco barba rija, Os Mil ideias , Dama Ludmila, Djamila dos Anjos, Extreminadora de Rimas, Billy Dos Billy e Nuria.

"MAFIA 73" A MIXTAPES DO ARTISTA TOY TOY

A MIXTAPES DO ARTISTA TOY TOY UM ARTISTA REP NEWSCHOOL ANGOLANO VIVENDO EM PORTUGAL NA LINHA SINTRA JA FAZ GRANDE SUCESSO EM ANGOLA COM SUA FAIXA "OLHANDO PRA LUA" FEAT MOST WANTED INTULADO NA MIX "MEU ESPAÇO" E COM SUA OUTRA MIX "MERCADO"NOVA MIX-TAPES "WAVE

DOWNLOAD AQUI: MEU ESPAÇO
DOWNLOAD AQUI: MERCADO
DOWNLOAD AQUI: WAVE


VIDEO OFFCIAL 

CONDUTOR: 10 ANOS DE PRODUÇÃO MO’KUBIKO EM REVISTA

Condutor está associado a projectos bem conhecidos do público em geral, como Ngonguenha ou Buraka Som Sistema, mas há um outro projecto que está por detrás de vários sucessos dentro da cultura urbana PALOP e que tem passado ao lado de alguns. Falemos de Mo’Kubiko.
Das várias produções caseiras que acabam por nunca sair do estúdio montado no quarto, nos anos 2000 surgiu a ideia de criar uma estrutura de suporte a artistas que precisavam de apoio para materializar e divulgar os seus projectos.
“Comecei a trabalhar com um grupo de artistas que, por terem uma verba muito curta, precisavam de um sítio para gravar em que se sentissem à vontade para desenvolver as suas ideias. E comecei a trabalhar com dois/três produtores, juntávamo-nos em casa e desenvolvíamos vários conceitos. O primeiro trabalho que fizemos em grupo foi o primeiro disco do conjunto Ngonguenha, feito em 2002”, explica-nos Condutor, numa entrevista à Outro-Nível, no seu estúdio na Linha de Sintra.
Tenho recolhido lucros maravilhosos, não só monetários mas a nível de experiência”

O nome apareceu assim mesmo, de fazer as coisas no seu kubiko “sem ter que estar a sair para fazer outsorcing“.
“Desde aí, aconteceram muitas coisas na minha carreira profissional e no currículo do Mo’Kubiko. O MCK foi o primeiro a passar pelo projecto, depois o Conjunto Ngonguenha, Valete, Buraka Som sistema… percorremos o mundo.”
Contudo, o vasto currículo do projecto só começou a ter reconhecimento há pouco tempo como sendo uma iniciativa independente dos Buraka Som Sistema ou do próprio Condutor. “Tenho recolhido lucros maravilhosos, não só monetários mas a nível de experiência. Trabalho com pessoas de Inglaterra, Cuba, Cabo Verde, e há um feedbackespectacular ao trabalho que faço. O conceito do Mo’Kubiko é basicamente fazer um espaço de produção, de desenvolvimento de maquetes, onde as pessoas vão com as ideias, dizem qual é o público alvo que querem atingir e onde querem que a música chegue, e nós trabalhamos dentro do que o artista quer para chegar a um consenso.”
O nome apareceu assim mesmo, de fazer as coisas no seu kubiko “sem ter que estar a sair para fazer outsorcing“.
Sem Título-1Actualmente, há 12 produtores a trabalhar no Mo’Kubiko. A junção desse grupo passa por um trabalho de pesquisa e de encontros fortuitos. “Eu passo muito tempo a pesquisar e há muito pessoal que tem muito trabalho em casa, como eu mesmo tive há uns anos. Tipo dois mil instrumentais mas que não estão a sair. E acabo sempre por “chocar” com bons artistas que andam por aí e com boas ideias e que acabam por não ter continuidade nessas ideias. São artistas que têm muita coisa boa mas que o formato de produção não funciona tão bem. O que faço é praticamente um bom show case. Não é propriamente uma empresa de promoção nem nada do género mas consigo fazer com que a música deles saia do quarto ou da rede de amigos e vá parar num patamar diferente. O que acaba por ser também rentável. É uma oportunidade. Quem me dera a mim, em 1999, ter tido alguém que me empurrasse e se calhar hoje em dia já teria três casas pagas e dois carros. Não é o caso”, diz o artista largando uma gargalhada.
O principal ponto a favor do Mo’Kubiko é a sinceridade e a distinção entre amizade e trabalho: “O que acho que faz as pessoas nos procurarem é exactamente por não existir o filtro do amigo ou o filtro do lucro. O pessoal chega com as maquetes muitas vezes muito mal desenvolvidas e vai obter uma resposta real do nível em que a música dele está e até aonde é que podemos desenvolver.”
“Existe uma certa ideia de que eu trabalho com um pessoal elitista”

Na “linha de montagem” há o próximo disco de Eva RapDiva, o trabalho de uma artista de Cabo Verde chamada Nitry, e outros projectos com a também cabo-verdiana Creolo Ideias.
Ser membro dos Buraka ou do Conjunto Ngonguenha, do qual também fez parte Luaty Beirão, ajudou a construir a ideia de que Condutor é de certa forma elitista e que escolhe a dedo os artistas com quem trabalha. Mas na prática não é nem de longe o que realmente acontece. “Existe uma certa ideia de que eu trabalho com um pessoal elitista, revolucionário ou consciente, mas eu não tenho barreiras. Eu posso trabalhar com os “Bala Skuad” e amanhã ir trabalhar com o NGA, Capicua ou Plutónio. Não há barreiras na minha cabeça.”
Sobre o maior envolvimento com o movimento hip hop do que com outros estilos musicais, Condutor quer começar a apostar cada vez mais noutros géneros, porque acredita que ao afastar-se da sua origem vai acabar por renovar as bases e descobrir novas sonoridades para juntar às suas raízes urbanas. “E estou cada vez mais ambicioso. Gostava muito de estar em estúdio com o Rodrigo Leão, por exemplo, ou com o mestre do semba Betinho Feijó. São pessoas com quem acredito que poderíamos dar um salto musical muito grande. O Mo’Kubiko é isso, uma coisa muito difusa em que os mundos parecem tão distantes mas que na verdade são muito mais próximos do que o que pensamos.
Para conheceres melhor os trabalhos criados pelo Mo’Kubiko, com o apoio de Condutor fizemos uma apanhado de alguns hits de vários artistas que têm a assinatura do projecto.
Vê o vídeo.