ANSELMO RALPH
O canal de YouTube de Anselmo Ralph volta a ter vida um ano depois, com “Todo Teu”, o single mais recente do artista.
O canal de YouTube de Anselmo Ralph volta a ter vida um ano depois, com “Todo Teu”, o single mais recente do artista.
A Dope Muzik está a fazer de cada final do mês um mimo para os apreciadores dos trabalhos dosrappers da Linha de Sintra. Desta vez é Monsta que nos dá a conhecer a sua mixtape “Privilégio”..
Já habituámos os nossos leitores a boa música e hoje, 30, voltamos à carga com mais um trabalho. Deezy, da Dope Musik, estreia no OUTRO NIVEL o seu novo álbum, Ovelha Negra. Com dez músicas, esta é uma exposição mais sentimental do artista, dedicada à família, principalmente à mãe.
Como prometido é devido o grupo Força Suprema, já está com tudo pronto para lançar faixas musicais originais, da obra discográfica intitulada " A União Faz a Força". Angola e Moçambique, Cabo verde, Guiné Bissau são os países onde primeiramente pretendem comercializar. Eles movimentam multidões, por este motivo é notável o grande numero de fãs.
Chelsea Dinorath, Delero King e DJ Famoroso apresentam a sua nova música, música rica em sonoridade. lançada em 2024, está disponível para download.
Estilo: Kuduro
Formato: Mp3
Qualidade: 320 Kpbs
Ano de Lançamento: 2024
Tamanho: 4,10 MB
Podes ver O Video aqui
"Normal" é o mais novo single de Nenny disponível em todas as plataformas digitais. Composta por Nenny e produzida pelo londrino Parker, a música transmite uma mensagem inspiradora e de perseverança.
Em entrevista exclusiva para a Portal Outro Nível, Nenny partilhou detalhes sobre a nova música, fez um curto balanço sobre o percurso que tem trilhado de forma independente e avançou que está cada vez mais a apostar numa carreira internacional. Parte desse plano é o lançamento do seu álbum de estreia, cuja produção já está terminada.
A nova música marca uma nova temporada na vida da artista, que sabe bem para onde e como quer ir. Nela, fala sobre os seus sonhos, sobre quem realmente está ao seu lado e quem parece apenas estar. Há ainda a mensagem de que normalidade não é uma palavra que dita uniformidade, muito pelo contrário. O que para uns é diferente, para outros pode ser normal. "Escrevi 'Normal' durante um período de grande reflexão em Londres, onde sentia-me desafiada pessoalmente", revela. "Estava a tirar a carteira de condução, a tentar comprar a minha casa e estava à procura da minha identidade como artista. Queria captar essas emoções numa música que não falasse apenas sobre as minhas lutas, mas também fosse uma celebração de perseverança", explicou.
Foi em 2017 que conhecemos a Nenny do tema “Sushi”. De lá para cá, lançou outros hits, como “Bússola” e “Mar Azul”, atuou em alguns dos mais importantes palcos em Portugal e nos PALOP e passou pelos mundialmente reconhecidos “Tiny Desk” e “Colors”. Tudo isto, sempre com a moda - com a assinatura da fashion creative Mónica Lafayette - como uma poderosa aliada. Hoje, com 21 anos, a artista destaca-se como um dos principais nomes femininos da música urbana contemporânea em português e a moda, com a assinatura de Mónica Lafayette, é uma poderosa aliada no seu percurso de sucesso.
Ao longo da conversa, Nenny refletiu sobre a sua evolução como artista. Apesar da curta carreira, Nenny é das artistas na nova geração com maior visibilidade em Portugal e já trabalhou com artistas de renome como Arrow Benjamim, vencedor de prémios Grammy e compositor para artistas como Alicia Keys e Beyoncé. "Eu não mudaria nada na minha trajetória até agora", afirmou. "Cada passo, cada desafio moldou quem eu sou como artista. Sou grata por todas as oportunidades que tive e estou ansiosa para o que o futuro reserva", disse. Sobre a moda, "é um investimento tão importante quanto a música. É uma forma de expressão e uma parte essencial do meu branding como artista", partilhou, destacando a parceria com a fashion creative Mónica Lafayette como um passo crucial na sua jornada.
O compromisso com a autenticidade é, provavelmente, o ingrediente principal do sucesso de Nenny. Algo que só é possível pela independência que faz questão de manter em relação a grandes produtoras. A Sony, por enquanto, assume apenas a distribuição musical e a ViniLight, uma label norte-americana, está alinhada numa parceria em que Nenny tem total liberdade sobre decisões artísticas. "É crucial para mim continuar a ser fiel à minha visão enquanto aproveito as oportunidades que surgem", afirma.
Desde 2020, quando lançou o EP Aura, que o público aguarda pelo lançamento de um álbum e parece que a espera está prestes a acabar. "Gravei um álbum em inglês que está pronto para ser lançado em breve. Quero expandir a minha música para novos horizontes, mas sem nunca esquecer as minhas raízes e os meus fãs [de língua portuguesa] que estão comigo desde o início", explicou. "É um equilíbrio delicado entre explorar novas sonoridades e manter a autenticidade que me trouxe até aqui", disse, garantindo que, antes de lançar o álbum, ainda vai disponibilizar mais músicas novas em português.
O artista angolano Xuxu Bower lançou recentemente o single “Relatórios”, uma música onde procura esclarecer novos talentos sobre o funcionamento do showbiz nacional.
“Tu já não faz sucesso como antigamente, os números já não dão retorno sinceramente. Passei de uma referência nacional de requinte para ser um pedinte. No dia seguinte, (...) então abri as redes, e fui pedir ajuda”, é desta forma que Xuxu encerra “Relatórios”. Em entrevista à Portal Outro Nível, Xuxu Bower falou sobre as motivações por trás do “Relatórios” e apresentou a sua visão sobre o mercado e a indústria musical angolana, comparando-a com outras realidades que já experienciou. O artista também partilhou um pouco sobre os seus futuros projetos.
Bower explicou que o single surgiu após receber muitas mensagens de fãs sobre os artistas "pedintes" e percebeu que muitos não percebiam dos que estavam a falar. “Vocês veem o resultado final, o artista bem vestido, mas não sabem nada sobre o negócio. Fiz o som para dar um efeito às pessoas sobre o negócio, não para atacar alguém. Isso é só a ponta do iceberg”, afirmou, mencionando que lhe custa ver um artista a pedir ajuda em situações financeiras. “Eu sou artista, não quero chegar um dia a ter que pedir ajuda, eu quero viver do meu trabalho”.
A percepção de que muitos em Angola querem fazer sucesso no exterior, mas desconhecem o funcionamento da indústria musical, também impulsionou o lançamento de “Relatórios”. “O people quer sair daqui, mas eles vão estar basicamente a dar um tiro no escuro. Nós não conseguimos espelhar o que passamos aqui no resto do mundo”. Segundo Xuxu, o problema não está apenas na falta de indústria, mas na ausência de uma estrutura que passa pela economia e o poder de compra das pessoas. “Não temos organização suficiente para levar a carreira dos artistas ao outro nível”, destacou.
Para Xuxu Bower, em comparação com outros mercados musicais, o angolano ainda não está bem estruturado. “Isso é mau, mas também é bom porque o bloqueio é imaginário. Tu não consegues me bloquear. Vou fazer um show no Prenda, no Sambizanga. Se me bloqueares num palco grande, giro pelas províncias e faço festas por aí”, o que considera diferente do mercado português. “Se quiserem bloquear, bloqueiam mesmo. Tens que assinar o papel, senão, não há como passar na rádio como fulano ou sicrano”.
Embora esteja em Portugal, o mercado angolano continua a ser o foco do artista. “Já tive sentado com quase todas as maiores labels, só não avancei porque as propostas não me convenceram. Tenho aquela de 'tu aqui és pequeno, tens que começar assim', e eu pensava 'já não sou pequeno, já faço isso há anos'. Teve aquele choque de 'eu mereço isso', e eles diziam 'ninguém te conhece', descreveu.
Na música "Relatórios", Xuxu retrata o artista que ainda é distraído, os novos talentos que sonham com a fama, e o artista que assinou um contrato sem o ler. “É negócio, ninguém sonha contigo. Ninguém te tira da tua casa para te dar trinta mil euros só para te dar, mano. Por exemplo, ninguém te tira de casa para 'vou gravar todos os vídeos que quiseres', isso custa dinheiro. Pagar modelos custa dinheiro, te vestir custa dinheiro, de pouco, seguranças, etc.”, disse Xuxu, acrescentando que a música é necessária para que os mais novos não se distraiam com banalidades.
A título de exemplo, Xuxu mencionou a experiência com a Latino Record. “Com o Latino, nós temos essa relação mesmo de cota para puto, de vivência mesmo. Mas infelizmente também tínhamos a relação de negócio, e foi o que todo mundo acompanhou que não correu bem”.
O artista contou que fez o seu primeiro cachê aceitável após quatro anos de experiência musical, o que já não acontece com muitos atualmente. Com o surgimento de novas ferramentas de distribuição musical, Xuxu entende que atualmente, os números falam mais alto. “No nosso tempo era, eu lanço, se eu ficar famoso é porque eu canto bem, não é porque eu tenho números. Hoje em dia é, com Spotify, todo mundo consegue ver quem tem um milhão, quem tem dois, quem tem dez”.
Habitualmente, Xuxu Bower lança um projeto anualmente, mas, desta vez, pretende fazer diferente. Depois da experiência da pandemia de Covid-19, "comecei a pensar um bocadinho mais nisso. Ainda quero fazer álbuns. A cena do álbum entusiasma-me e sou fã mas vou lançar mais singles agora”, perspetivou, anunciando que em breve lançará o novo single intitulado “Chuva”.
Há duas semanas, Soarito juntou-se ao rapper da Linha de Sintra, Prodígio, e juntos lançaram "Animal", que já conta com mais de 400 mil visualizações e continua no topo das tendências de música do YouTube.
“Animal” não só dá título ao novo single de Soarito, como também estabelece a energia que o artista angolano quis trazer para a sua mais recente colaboração. Depois de se cruzar com C4 Pedro em "O Lamento", o cantor sediado em Luanda troca agora versos com outra das grandes referências da música angolana contemporânea.
"Na verdade, é uma colaboração que surge de uma ótima interação com o cota [Prodígio]. De relembrar que recebi um convite por parte do cota para participar no álbum All Stars, que foi entre 2022 ou 2023, não me lembro bem. Mas passámos a interagir muito mais. Eu sou do género de artista que pede conselhos aos cotas, sobre como trilhar, que passos dar. Então, partiu dessas mesmas interações, surgiu o interesse de ter uma colaboração para 2024. Falámos disso o ano passado e pusemos em prática este ano. Essa colaboração já estava nos objetivos e foi muito proveitosa”, explicou-nos Soarito.
Para quem segue e ouve Soarito, ele apresenta-nos sempre o melhor que sabe. Canta sobre amor e cada vez mais tem-se mostrado versátil na forma de o fazer. O objetivo para o cantor é inovar e com esta música não podia ser diferente. Nos últimos quatro ou cinco anos, Soarito tem mostrado um grande desenvolvimento musical, e isso tem-se firmado nas novas músicas que vai lançando, assim como nas colaborações de peso que vai fazendo pelo caminho.
"É sempre bom mostrar a força que temos, é sempre bom mostrar que estamos capacitados para fazer coisas diferentes e novas, com o intuito de habituar aqueles que nos ouvem a terem noção de que artistas como nós vão ter sempre coisas diferentes, mas coisas boas", acrescenta Soarito.
Soarito já cantou e colaborou com nomes como T-Rex, Prodígio, C4 Pedro, Puto Português, Felishia e Black Spygo. O autor de temas como "Melanina", "Arrepios" e "Pedaço do Céu" consolidou a sua condição de talento em pleno desenvolvimento com o álbum Caixa Azul, lançado em novembro do ano passado, depois de uma série de lançamentos desde os seus 16 anos.
Questionado sobre um próximo álbum e se o mesmo terá várias colaborações, Soarito respondeu: "Eu não duvido que vá ter um álbum com mais colaborações. Isso porque o meu objetivo já foi cumprido em poder mostrar ao povo angolano, aos PALOP e ao mundo todo, que o Soarito consegue ser o Soarito com ou sem colaborações. Cá em Angola já está provado e em outros sítios também. O álbum Caixa Azul foi uma obra para consolidar aquilo que o Soarito já tinha começado, e graças a Deus correu muito bem. O pessoal recebeu muito bem e ainda continua a consumir. Atrevo-me a dizer que é um álbum com músicas intemporais, músicas que vão poder ser consumidas daqui a 10/15 anos. Orgulho-me muito de poder ter tido essa colaboração, principalmente com o Shalom Beatz, que é o meu produtor e diretor artístico. Mesmo os artistas que fazem parte do álbum, admiro-os imenso e não podia deixar de os ter nas minhas obras. Fico muito feliz pela disponibilidade dos artistas presentes, pelas músicas feitas e por todos aqueles que colaboraram”, explicou.
O tempo é um fator crucial para compreender "El Chapo", o mais recente lançamento dos Wet Bed Gang, disponível em todas as plataformas digitais. Esta nova faixa marca a primeira novidade do grupo em 2024 e promete mais uma vez deixar a sua marca no panorama musical português.
Gson, Zara G, Kroa e Zizzy Jr., apesar do sucesso alcançado com esforço e inspiração, nunca esquecem as suas raízes e valores. A trajetória do grupo, que começou num cenário cheio de desafios, espelha-se na história de "El Chapo", servindo de metáfora para a perseverança e autenticidade que têm marcado o seu percurso. O videoclip, realizado por Gonçalo XZ, capta esta narrativa com a ajuda de MP Moreno e Zacky Man na produção, deixando antever mais um êxito para a banda.
É importante recordar que o single anterior, "Devia Ir", foi um marco histórico na música portuguesa, tornando-se o primeiro tema nacional a alcançar o galardão de Diamante, com mais de 27 milhões de streams nas principais plataformas em Portugal. Desde o seu lançamento em julho de 2018, o tema já soma 32 milhões de streams a nível mundial.
Produzido, misturado e masterizado por Charlie Beats em colaboração com Gson, FreshBeats, Dodas Spencer e kidsimz, "Devia Ir" foi um sucesso esmagador, tanto na rádio como no YouTube, onde o videoclipe continua a crescer, já com 59 milhões de visualizações.
A canção entrou pela primeira vez no Top Songs Portugal do Spotify a 26 de julho de 2018 e, de forma impressionante, tem permanecido no ranking por 315 semanas consecutivas, estabelecendo-se como a faixa de maior longevidade no top nacional segundo o serviço de streaming.
Agora, com "El Chapo", os Wet Bed Gang voltam a desafiar as expectativas e a reafirmar o seu lugar de destaque no panorama musical.
A Força Suprema e Rahiz voltam a cruzar caminhos [quem os segue desde o início, sabe dos vários cruzamentos dessa história] para a criação de um novo capítulo. O álbum, anunciado para novembro, inicia-se com o lançamento de "Camisa Branca", revelado esta sexta-feira, 16 de agosto. No YouTube, 15 horas depois da publicação do videoclipe, a música já coletava mais de 60 mil visualizações.
Este projeto, liderado por NGA, Don G e Rahiz, é uma reflexão profunda sobre a vida e o envelhecimento, mas, sobretudo, o amadurecimento da geração que está atualmente entre os 30 e os 40 anos.
Para NGA, este álbum é uma “banda sonora para os cotas”, um manifesto sobre a responsabilidade que a vida exige à medida que os anos avançam. "Quem é da nossa geração vai entender”, afirma, sublinhando que o álbum fala diretamente para aqueles que, como ele, cresceram no contexto de uma cultura onde o ego comanda o rumo e a juventude eterna parece ser o ideal a perseguir. “Estamos a ir para os 40 ou para os 50 anos mas a mentalidade ficou nos 20. Todos são cópia do YouTube, da América, mesmo os pais, os adultos, não há líderes. Não que tenhamos de seguir um homem, mas não há líderes, nem que seja na religião, que [supostamente] serve para unir, porque também separa as pessoas. Depois de arrumar a casa, está na altura dos mais velhos assumirem. E eu sou um deles, sou o primeiro a olhar para o espelho. Fiz o que quis, mas agora chega. Está na altura”, sublinhou. "Nós fomos abençoados porque conseguimos não passar fome com o nosso trabalho. Em conversas com o Don G, temos uma diferença de um mês [em termos de idade], ele tem sido o meu irmão e ele tem visto e vivido também o lado dele (...), não podemos ter as mulheres a serem as pessoas mais fortes da família, as guerreiras... Esse é também o lugar do homem mas estamos aí atrapalhados."
A conversa com o artista acabou por rondar muito mais à volta do que levou os três OGs a criarem este álbum do que propriamente sobre a produção em si. O curso natural da vida passa por várias fases e NGA já passou por algumas bem corrosivas. A mais recente foi a perda do filho mais novo, com apenas dois anos (razão que o levou a cancelar a sua última tour em Angola). “A vida é real”, afirma o rapper, refletindo sobre a fragilidade da existência e sobre a importância de criar uma estrutura familiar sólida.
O rapper fala sobre a ausência de figuras paternas na sua vida e na vida de muitos da sua geração, uma ausência que marcou profundamente a forma como muitos cresceram e enfrentaram as dificuldades da vida. “Nós não tivemos pai. Tivemos mãe, mas elas não substituíram. Elas fizeram o que conseguiram e a minha geração não quer amadurecer. Todos querem ser jovens para sempre. Ninguém quer ter o prazer de amadurecer”. Para o rapper, o problema reside na tentativa incessante de agarrar o que é efémero, com muitos homens da sua geração presos a um ciclo de comportamento juvenil, sem direção clara.
Este álbum, porém, não é uma simples acusação ao passado - “porque os putos fazem o que têm de fazer ou o que conseguem fazer” - ou às falhas da sua geração; é um convite à mudança, à introspeção. NGA faz um apelo a uma nova forma de estar na vida, reconhecendo que o caminho até aqui teve os seus desvios, mas que agora é tempo de retomar as rédeas. "Está na altura dos mais velhos assumirem. Fiz o que quis, mas agora chega. Está na altura”, sublinhou. Este álbum, estamos a prepará-lo com o Rahiz para novembro. É música para nós. Tem de dar para abanar a cabeça mas tem de dizer mais alguma coisa. É o ‘vim comer este prato mas é assim que se faz’".
Por seu lado, Rahiz sublinha o inevitável - colaborar novamente com a Força Suprema - teria de voltar a acontecer. “Esta participação acontece porque Deus é grande e porque tudo acontece no seu tempo, e eu e o NGA, que é a pessoa do grupo com quem mais falo, estávamos a ressoar na mesma frequência. Que é eu e ele tínhamos de nos aproximar a dada altura, como pilares e seres musicais que somos, e apresentar mais um clássico. Sempre que fiz alguma coisa com os Força Suprema foi sempre um clássico e estou muito feliz com o resultado. Também reparei que muita gente que conhecia os clássicos que eu tinha com eles não sabia que eu tinha mudado o nome para Rahiz e então foi uma grande mais valia. Agradeço ao meu irmão NGA por ter a iniciativa e por ter tido a visão de que no refrão só eu e mais ninguém poderia fazê-lo. Creio que não existem muito colegas como nós neste mercado, teria de vir um Jay Z e um Nas talvez (risos), para fazer o que fazemos. Esta junção, neste mercado, dificilmente pode ser copiada”, disse Rahiz visivelmente feliz com esta nova colaboração com o coletivo da Linha de Sintra.
Com este novo projeto musical, NGA, Don G e Rahiz procuram transformar o seu legado numa ferramenta de introspeção e de mudança, deixando uma marca duradoura na vida daqueles que, como eles, procuram um sentido maior para as suas vidas numa fase de maturidade, num mundo onde a juventude e imaturidade são, muitas vezes, glorificadas à custa da responsabilidade.
A cantora angolana Smile, brindou os fãs esta terça-feira, 27 de Agosto, com o lançamento da sua mais recente música, intitulada “O Mundo Duvida”, e também do respectivo videoclipe que disponibilizou no seu canal do YouTube.
A informação foi avançada por meio de uma publicação feita no perfil oficial do Instagram do rapper Young Double.
“Nem tudo o que vai, um dia volta”, escreveu o também produtor, na legenda, frase esta que é um trecho da música em questão.
O single foi composto pela caneta mágica de Délcia Grosso & Nilton Muhongo e conta com uma produção da “Beautiful Music” ( Doll On The Beat & Young Double).
Entre “carecas” e “barbudos”, “guetos” e “ilhas”, C4 Pedro e Johnny Ramos provam que é possível homogeneizar ambos com “AMAB É SAB”, a mais nova colaboração musical.
Nas suas redes sociais, o artista C4 Pedro arrepiou os seus fãs e seguidores, após anúncio do “tem mel” na sua nova música. Em tom de ironia, o músico e artista pediu ajuda aos cabo-verdianos para traduzirem a parte de Johnny, pois, precisa escrever a sua parte.
“Atenção, família de Cabo Verde, alguém para me traduzir o que Johnny Ramos disse, porque preciso escrever a minha parte”, frisou.
De salientar que não é a primeira vez que Angola e Cabo Verde unem-se para uma colaboração, e que a relação entre Ckwa e Ramos representa a aproximação da musicalidade africana.
Mylson, dono de uma voz única e sempre pronto a encantar os corações apaixonados, concedeu uma entrevista a revista Pitxos e Pitxas onde partilhou a inspiração por trás da letra da sua nova música.
Na sua perspetiva, os artistas tendem frequentemente a focar apenas na beleza do amor, algo que ele próprio já fez várias vezes. No entanto, desta vez optou por abordar de forma diferente, explorando o lado mais realista e agradável das relações amorosas.
“‘Se eu pudesse’ é a história de um casal que decidiu terminar a sua relação por mútuo acordo, mas que depois olha para trás e pensa: ‘Se pudesse voltar atrás no tempo, faria as coisas de forma diferente’. Muitas vezes cantamos sobre a parte bonita do amor e esquecemos de abordar os seus desafios. Esse foi o propósito da música e espero sinceramente que gostem, dediquei-me bastante a este projeto”, explicou.
O artista fez questão de salientar que a letra da canção não reflete a sua própria experiência pessoal, sendo antes uma história fictícia. É relevante destacar que a música conta com a participação de Kelson Most Wanted e Tio Edson, conforme anunciou o mesmo ao nosso portal.