ANSELMO RALPH
O canal de YouTube de Anselmo Ralph volta a ter vida um ano depois, com “Todo Teu”, o single mais recente do artista.
O canal de YouTube de Anselmo Ralph volta a ter vida um ano depois, com “Todo Teu”, o single mais recente do artista.
A Dope Muzik está a fazer de cada final do mês um mimo para os apreciadores dos trabalhos dosrappers da Linha de Sintra. Desta vez é Monsta que nos dá a conhecer a sua mixtape “Privilégio”..
Já habituámos os nossos leitores a boa música e hoje, 30, voltamos à carga com mais um trabalho. Deezy, da Dope Musik, estreia no OUTRO NIVEL o seu novo álbum, Ovelha Negra. Com dez músicas, esta é uma exposição mais sentimental do artista, dedicada à família, principalmente à mãe.
Como prometido é devido o grupo Força Suprema, já está com tudo pronto para lançar faixas musicais originais, da obra discográfica intitulada " A União Faz a Força". Angola e Moçambique, Cabo verde, Guiné Bissau são os países onde primeiramente pretendem comercializar. Eles movimentam multidões, por este motivo é notável o grande numero de fãs.
A radialista e agora cantora Nádia Aragão, mais conhecida como “Boneca Africana”, decidiu alargar a sua carreira e abraçar a música infantil angolana com o lançamento da canção intitulada “Todas as Crianças Precisam Sonhar”. Nádia afirma estar ansiosa para marcar a diferença no universo da música infantil.
Em entrevista ao Portal Outro Nível, Nádia Aragão revelou que o seu projecto musical começou a ganhar forma em 2021, contudo, foi apenas agora que decidiu lançar-se nesta nova aventura, motivada pela carência de músicas dedicadas às crianças no mercado angolano.
“O projecto Boneca Africana, enquanto cantora infantil, surgiu em 2021, quando compus a primeira música infantil. Percebi que há uma escassez de músicas infantis no mercado nacional e também de crianças a cantar. A canção fala sobre o poder da realização dos sonhos”, explicou Nádia.
De salientar que Nádia Aragão já apresenta um programa de rádio dedicado às crianças e pais. Agora, como cantora infantil, planeia lançar mais músicas e preencher a lacuna existente no mercado infantil angolano.
No coração da música lusófona com ritmos africanos, nasce uma nova obra-prima destinada a conquistar os ouvidos e corações pelo mundo fora. “Essa Dança”, uma colaboração entre a voz doce e poderosa da angolana Nsoki, o inigualável talento cabo-verdiano de Nelson Freitas, e a inovadora essência do projeto Kizomba da Boa, emerge como uma ode à Kizomba e ao Afro-beat.
A Força Suprema e Rahiz voltam a cruzar caminhos [quem os segue desde o início, sabe dos vários cruzamentos dessa história] para a criação de um novo capítulo. O álbum, anunciado para novembro, inicia-se com o lançamento de "Camisa Branca", revelado esta sexta-feira, 16 de agosto. No YouTube, 15 horas depois da publicação do videoclipe, a música já coletava mais de 60 mil visualizações.
Este projeto, liderado por NGA, Don G e Rahiz, é uma reflexão profunda sobre a vida e o envelhecimento, mas, sobretudo, o amadurecimento da geração que está atualmente entre os 30 e os 40 anos.
Para NGA, este álbum é uma “banda sonora para os cotas”, um manifesto sobre a responsabilidade que a vida exige à medida que os anos avançam. "Quem é da nossa geração vai entender”, afirma, sublinhando que o álbum fala diretamente para aqueles que, como ele, cresceram no contexto de uma cultura onde o ego comanda o rumo e a juventude eterna parece ser o ideal a perseguir. “Estamos a ir para os 40 ou para os 50 anos mas a mentalidade ficou nos 20. Todos são cópia do YouTube, da América, mesmo os pais, os adultos, não há líderes. Não que tenhamos de seguir um homem, mas não há líderes, nem que seja na religião, que [supostamente] serve para unir, porque também separa as pessoas. Depois de arrumar a casa, está na altura dos mais velhos assumirem. E eu sou um deles, sou o primeiro a olhar para o espelho. Fiz o que quis, mas agora chega. Está na altura”, sublinhou. "Nós fomos abençoados porque conseguimos não passar fome com o nosso trabalho. Em conversas com o Don G, temos uma diferença de um mês [em termos de idade], ele tem sido o meu irmão e ele tem visto e vivido também o lado dele (...), não podemos ter as mulheres a serem as pessoas mais fortes da família, as guerreiras... Esse é também o lugar do homem mas estamos aí atrapalhados."
A conversa com o artista acabou por rondar muito mais à volta do que levou os três OGs a criarem este álbum do que propriamente sobre a produção em si. O curso natural da vida passa por várias fases e NGA já passou por algumas bem corrosivas. A mais recente foi a perda do filho mais novo, com apenas dois anos (razão que o levou a cancelar a sua última tour em Angola). “A vida é real”, afirma o rapper, refletindo sobre a fragilidade da existência e sobre a importância de criar uma estrutura familiar sólida.
O rapper fala sobre a ausência de figuras paternas na sua vida e na vida de muitos da sua geração, uma ausência que marcou profundamente a forma como muitos cresceram e enfrentaram as dificuldades da vida. “Nós não tivemos pai. Tivemos mãe, mas elas não substituíram. Elas fizeram o que conseguiram e a minha geração não quer amadurecer. Todos querem ser jovens para sempre. Ninguém quer ter o prazer de amadurecer”. Para o rapper, o problema reside na tentativa incessante de agarrar o que é efémero, com muitos homens da sua geração presos a um ciclo de comportamento juvenil, sem direção clara.
Este álbum, porém, não é uma simples acusação ao passado - “porque os putos fazem o que têm de fazer ou o que conseguem fazer” - ou às falhas da sua geração; é um convite à mudança, à introspeção. NGA faz um apelo a uma nova forma de estar na vida, reconhecendo que o caminho até aqui teve os seus desvios, mas que agora é tempo de retomar as rédeas. "Está na altura dos mais velhos assumirem. Fiz o que quis, mas agora chega. Está na altura”, sublinhou. Este álbum, estamos a prepará-lo com o Rahiz para novembro. É música para nós. Tem de dar para abanar a cabeça mas tem de dizer mais alguma coisa. É o ‘vim comer este prato mas é assim que se faz’".
Por seu lado, Rahiz sublinha o inevitável - colaborar novamente com a Força Suprema - teria de voltar a acontecer. “Esta participação acontece porque Deus é grande e porque tudo acontece no seu tempo, e eu e o NGA, que é a pessoa do grupo com quem mais falo, estávamos a ressoar na mesma frequência. Que é eu e ele tínhamos de nos aproximar a dada altura, como pilares e seres musicais que somos, e apresentar mais um clássico. Sempre que fiz alguma coisa com os Força Suprema foi sempre um clássico e estou muito feliz com o resultado. Também reparei que muita gente que conhecia os clássicos que eu tinha com eles não sabia que eu tinha mudado o nome para Rahiz e então foi uma grande mais valia. Agradeço ao meu irmão NGA por ter a iniciativa e por ter tido a visão de que no refrão só eu e mais ninguém poderia fazê-lo. Creio que não existem muito colegas como nós neste mercado, teria de vir um Jay Z e um Nas talvez (risos), para fazer o que fazemos. Esta junção, neste mercado, dificilmente pode ser copiada”, disse Rahiz visivelmente feliz com esta nova colaboração com o coletivo da Linha de Sintra.
Com este novo projeto musical, NGA, Don G e Rahiz procuram transformar o seu legado numa ferramenta de introspeção e de mudança, deixando uma marca duradoura na vida daqueles que, como eles, procuram um sentido maior para as suas vidas numa fase de maturidade, num mundo onde a juventude e imaturidade são, muitas vezes, glorificadas à custa da responsabilidade.
Entre “carecas” e “barbudos”, “guetos” e “ilhas”, C4 Pedro e Johnny Ramos provam que é possível homogeneizar ambos com “AMAB É SAB”, a mais nova colaboração musical.
Nas suas redes sociais, o artista C4 Pedro arrepiou os seus fãs e seguidores, após anúncio do “tem mel” na sua nova música. Em tom de ironia, o músico e artista pediu ajuda aos cabo-verdianos para traduzirem a parte de Johnny, pois, precisa escrever a sua parte.
“Atenção, família de Cabo Verde, alguém para me traduzir o que Johnny Ramos disse, porque preciso escrever a minha parte”, frisou.
De salientar que não é a primeira vez que Angola e Cabo Verde unem-se para uma colaboração, e que a relação entre Ckwa e Ramos representa a aproximação da musicalidade africana.
O novo álbum da cantora Anna Joyce intitulado “A Peça”, lançado no dia 30 de Maio, exclusivamente na plataforma “Musicash”, conta com 50% da produção musical da produtora Beautiful Music do rapper e empresário Young Doube.
Segundo uma nota de imprensa divulgada pela assessoria da referida produtora, Young Double é a única participação do álbum, registando, assim, a terceira colaboração com Anna Joyce. Além de dar voz a alguns temas, o artista participou igualmente na composição de três faixas do projecto que constitui o maior trabalho discográfico da cantora com venda 100% digital.
Beautiful Music é uma produtora angolana que soma dois anos de existência no mercado musical e tem como fundador e Director Geral o músico e também empresário Young Double. A produtor conta, neste momento, com dois artistas assinados, a destacar Smille e Hiltton, tendo como produtores Doll on the Beat e Young Double.
Desde 2017 que nos apegámos à playlist Rap Tuga do Spotify, que nos ia alimentando com a nata do hip hop contemporâneo em português. Com o passar do tempo, vários subgéneros das sonoridades ditas urbanas, começaram a integrar a lista, como o afrobeats e o afroswing. Por isso, o Spotify acaba de anunciar que mudou o nome da playlist para “Na Zona”, lançando-se assim entre outros ritmos musicais.
Desde 2017 que o interesse pelo rap tuga tem aumentado, com os streams da popular playlist a registarem um aumento de 824%, avançou a plataforma de música e podcasts.
E não é só em Portugal que o género está a ganhar popularidade. Os dados do Spotify revelam que os streams da playlist vêm de todo o mundo, com streams da Suíça e França no topo, mas também de Angola, Moçambique e Cabo Verde, onde a plataforma foi lançada em 2021.
Além da novidade “Na Zona”, o comunicado enviado à redação da BANTUMEN indica também que, dentro do hip hop, o grupo Wet Bed Gang ocupou o primeiro lugar durante três anos consecutivos (2018-2020), enquanto Julinho KSD assumiu o trono em 2021. ProfJam também tem estado no top 3 nos últimos dois anos, e Piruka tem sido um artista recorrente nos artistas mais ouvidos desde o lançamento da playlist.
Em 2022, Wet Bed Gang viu a música “Devia Ir” entre as mais ouvidas, mas o pódio vai para Sippinpurpp, com “Fato treino do City”, Ivandro com “Lua” e “Moça”, e Minguito 283 com “Andalé”.
Voltando à playlist “Rap Tuga”, agora “Na Zona”, o Spotify também revela quem está a ouvir a playlist – e, sem surpresa, é a Gen Z que parece ser o maior fã da playlist, com 48% dos streams a serem de ouvintes com menos de 24 anos.
Atento à evolução do género, o Spotify está agora a despedir-se do nome “Rap Tuga” e a lançar-se entre os ritmos musicais portugueses com o novo nome “Na Zona”. Melanie Parejo, Head of Music para o Sul da Europa, reconhece que o género tem crescido nos últimos anos, e as novas influências do género: “Estamos a assistir a uma mudança geracional entre os rappers em Portugal e com isso uma evolução do próprio género. Já não é apenas rap ou hip-hop, é trap, drill e muitas outras sonoridades que se estão a misturar dentro do rap tuga. Também vemos influências do Reino Unido e do Brasil no espaço do drill“, diz a líder da plataforma, acrescentando também a influência das sonoridades e idiomas dos PALOP.
Abaixo estão os artistas e canções mais ouvidos em 2022:
Os dez mais ouvidos rappers portugueses em 2022
As dez músicas de rap em português mais ouvidas em 2022
Os países que ouvem a playlist do Rap Tuga
A segunda semana do mês de junho foi especialmente satisfatória para T-Rex, com uma segunda ronda de certificações. “É Assim”, “Guud”, “Volta” e “Tinoni” foram alguns dos singles que ganharam pela segunda vez novas certificações atribuídas pela Associação Fonográfica Portuguesa.
“Tinoni”, num total de mais de 10 milhões de reproduções nas plataformas digitais, foi reconhecida pela segunda vez como Dupla Platina. “É Assim” e “Guud”, dois singles lançados no mesmo dia, seguem o mesmo rumo sendo certificados com o “Single de Ouro”, pelo cúmulo de mais um milhão e 250 mil de reproduções combinadas entre as plataformas digitais.
“Aqui ‘tá a resposta, estúdio ‘tá a parecer uma clínica dentária… cheio de placas, man”, já tinha dito Rex em “Verdadeiro Feel”, uma das faixas do seu último projeto.
Entre shows em Portugal, Espanha e Angola, T-Rex tem somado popularidade o último EP, que antecipa o álbum Cor D’Água.
T-Rex é hoje um dos nomes do hip hop mais tocados entre Portugal, PALOP e as suas diásporas. Para este verão europeu, o artista já tem agendado concertos no Sumol Summer Fest, que acontece entre os dias 1 e 3 de julho. Burna Boy, Cintia e Piruka são alguns dos nomes que terão lugar no mesmo dia em que Toy Toy poderá apresentar os seus novos grandes sucessos, como “Anti-Antes”, “Distância” e “Pra Mim”.
A mixtape contém 15 faixas, várias delas já conhecidas dos fãs do artista, e conta com as participações de Kelson Most Wanted, Uami Ndongadas, Riscow 420, Yuppie Supremo, Young Power e Johnny Berry. |