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SPOTIFY: “RAP TUGA” PASSA A SER “NA ZONA” E WET BED GANG CONTINUAM NO PÓDIO


Desde 2017 que nos apegámos à playlist Rap Tuga do Spotify, que nos ia alimentando com a nata do hip hop contemporâneo em português. Com o passar do tempo, vários subgéneros das sonoridades ditas urbanas, começaram a integrar a lista, como o afrobeats e o afroswing. Por isso, o Spotify acaba de anunciar que mudou o nome da playlist para “Na Zona”, lançando-se assim entre outros ritmos musicais.

Desde 2017 que o interesse pelo rap tuga tem aumentado, com os streams da popular playlist a registarem um aumento de 824%, avançou a plataforma de música e podcasts.

E não é só em Portugal que o género está a ganhar popularidade. Os dados do Spotify revelam que os streams da playlist vêm de todo o mundo, com streams da Suíça e França no topo, mas também de AngolaMoçambique e Cabo Verde, onde a plataforma foi lançada em 2021.

Além da novidade “Na Zona”, o comunicado enviado à redação da BANTUMEN indica também que, dentro do hip hop, o grupo Wet Bed Gang ocupou o primeiro lugar durante três anos consecutivos (2018-2020), enquanto Julinho KSD assumiu o trono em 2021. ProfJam também tem estado no top 3 nos últimos dois anos, e Piruka tem sido um artista recorrente nos artistas mais ouvidos desde o lançamento da playlist.

Em 2022, Wet Bed Gang viu a música “Devia Ir” entre as mais ouvidas, mas o pódio vai para Sippinpurpp, com “Fato treino do City”, Ivandro com “Lua” e “Moça”, e Minguito 283 com “Andalé”.

Voltando à playlist “Rap Tuga”, agora “Na Zona”, o Spotify também revela quem está a ouvir a playlist – e, sem surpresa, é a Gen Z que parece ser o maior fã da playlist, com 48% dos streams a serem de ouvintes com menos de 24 anos.

Atento à evolução do género, o Spotify está agora a despedir-se do nome “Rap Tuga” e a lançar-se entre os ritmos musicais portugueses com o novo nome “Na Zona”. Melanie Parejo, Head of Music para o Sul da Europa, reconhece que o género tem crescido nos últimos anos, e as novas influências do género: “Estamos a assistir a uma mudança geracional entre os rappers em Portugal e com isso uma evolução do próprio género. Já não é apenas rap ou hip-hop, é trap, drill e muitas outras sonoridades que se estão a misturar dentro do rap tuga. Também vemos influências do Reino Unido e do Brasil no espaço do drill“, diz a líder da plataforma, acrescentando também a influência das sonoridades e idiomas dos PALOP.

Abaixo estão os artistas e canções mais ouvidos em 2022: 

Os dez mais ouvidos rappers portugueses em 2022

  1. Wet Bed Gang 
  2. Julinho KSD 
  3. ProfJam
  4. Dillaz 
  5. Piruka 
  6. T-Rex 
  7. LON3R JOHNY 
  8. Sam The Kid 
  9. Plutónio 
  10. Benji

As dez músicas de rap em português mais ouvidas em 2022

  1. Fato treino do City” de Sippinpurpp
  2. Lua” de Ivandro 
  3. Moça” de Ivandro
  4. Andalé” de Minguito 283 
  5. Stunka” de Julinho KSD 
  6. Devia Ir” de Wet Bed Gang 
  7. Louco” de BluayPiruka
  8. Imagina” de FRANKIEONTHEGUITARIvandroSlow 
  9. São Paulo” de Yuri NR5
  10. Tempo” de BispoFRANKIEONTHEGUITARLON3R JOHNYT-Rex

Os países que ouvem a playlist do Rap Tuga

  1. Portugal
  2. Suíça
  3. França
  4. REINO UNIDO
  5. Luxemburgo
  6. Angola
  7. Alemanha
  8. Moçambique
  9. Cabo Verde
  10. Brasil

T-REX RENOVA DECORAÇÃO DA SUA “CLÍNICA DENTÁRIA” COM NOVAS CERTIFICAÇÕES


T-REX

A segunda semana do mês de junho foi especialmente satisfatória para T-Rex, com uma segunda ronda de certificações. “É Assim”, “Guud”, “Volta” e “Tinoni” foram alguns dos singles que ganharam pela segunda vez novas certificações atribuídas pela Associação Fonográfica Portuguesa.

“Tinoni”, num total de mais de 10 milhões de reproduções nas plataformas digitais, foi reconhecida pela segunda vez como Dupla Platina. “É Assim” e “Guud”, dois singles lançados no mesmo dia, seguem o mesmo rumo sendo certificados com o “Single de Ouro”, pelo cúmulo de mais um milhão e 250 mil de reproduções combinadas entre as plataformas digitais. 

“Aqui ‘tá a resposta, estúdio ‘tá a parecer uma clínica dentária… cheio de placas, man”, já tinha dito Rex em “Verdadeiro Feel”, uma das faixas do seu último projeto.

Entre shows em Portugal, Espanha e Angola, T-Rex tem somado popularidade o último EP, que antecipa o álbum Cor D’Água.

T-Rex é hoje um dos nomes do hip hop mais tocados entre Portugal, PALOP e as suas diásporas. Para este verão europeu, o artista já tem agendado concertos no Sumol Summer Fest, que acontece entre os dias 1 e 3 de julho. Burna Boy, Cintia e Piruka são alguns dos nomes que terão lugar no mesmo dia em que Toy Toy poderá apresentar os seus novos grandes sucessos, como “Anti-Antes”, “Distância” e “Pra Mim”.

Paulelson lança mixtape “Novo Messi”

A mixtape contém 15 faixas, várias delas já conhecidas dos fãs do artista, e conta com as participações de Kelson Most Wanted, Uami Ndongadas, Riscow 420, Yuppie Supremo, Young Power e Johnny Berry.

Nos últimos seis meses, Paulelson é dos nomes que mais tem dado que falar dentro do movimento musical em Angola.

Depois de vários meses de estúdio, finalmente está disponível a tão esperada mixtape Novo Messi, que podes ouvir em todas as plataformas de streaming.
mixtape contém 15 faixas, várias delas já conhecidas dos fãs do artista, e conta com as participações de Kelson Most Wanted, Uami Ndongadas, Riscow 420, Yuppie Supremo, Young Power e Johnny Berry.

Paulelson integrou a Latino Record’s em 2016, depois de ser apresentado por um amigo da sua irmã mais velha, “BS Baby”. Na época, Yuri Latino, atual CEO da produtora, estava à procura de um novo produtor para a label. Paulelson levou os seus melhores instrumentais e foi muito bem recebido pelo conhecido Faya King.

Nós dias hoje o rapper está entre os rappers mais promissores da nova escola do rap em Angola e até ao momento já trabalhou com nomes como Chelsy Shantel, Preto Show, Titica, Dj Nelasta, DJ O’Mix, Manrenas, Eric Rodrigues, Young Double, Kelson Most Wanted, Edson dos Anjos, Delcio Dollar, Riscow, entre outros artistas.
Ouve a mixtape “Novo Messi” através da plataformas de streaming a sua escolha no fim do artigo.

“Corpo Dela”, dos Mobbers, já tem o seu videoclipe



O tratamento visual da faixa esteve a cargo da produtora audiovisual Afro Digital e da Clé Entertainment, que tomou conta da realização da mesma


Já está disponível o videoclipe da faixa “Corpo Dela” do álbum Sob Pressão, dos Mobbers.
Mobbers terminou recentemente a sua digressão em Angola, que teve o seu início no passado mês de março, com o intuito de promover o álbum Sob Pressão, a primeira obra discográfica do grupo. Com 13 faixas musicas, a obra vê agora ser lançado o videoclipe da sexta faixa, “Corpo Dela”.
“Corpo Dela” é interpretado por Cali John, Deksz James, Lipe Sky, Fredh Perry e Mendez e é a quarta faixa a ganhar o seu tratamento visual depois de “Precisas De Nós”, “Anjos Choram” e “Ké Balar Né (Feat. Preto Show, Biura). Atualmente, o grupo está de malas feitas para a Europa para dar continuidade à promoção daquele que é o seu primeiro álbum de originais, que tem também o selo da sua produtora Clé Entertainment.



 O tratamento visual da faixa esteve a cargo da produtora audiovisual Afro Digital e da Clé Entertainment, que tomou conta da realização da mesma.
Vê acima o resultado final do trabalho que envolveu estas duas produtoras e o melhor grupo de rap angolano, de acordo com o Top Rádio Luanda de 2017.

Mary’J, a geração Z das baladas lusófonas



Às vezes recebo mensagens de amigos e familiares ou até mesmo de estranhos a dizer que não param de ouvir a música.



Uma nova geração do hip-hop angolano tem surgido dos que nasceram depois de 2000, e nomes como Mary’J, que nasceu a 7 de abril de 2000, em Luanda, é o exemplo mais puro do talento desta nova vaga de artistas.
A jovem tem um talento que acreditamos vir a despertar a atenção do público muito brevemente. No Soundcloud podemos ouvir a sua primeira faixa, “Chama do Amor” que conta com a participação de Xuxu Bower membro dos Mobbers . Estivemos com a jovem artista para conhecer melhor esta sua ingressão no mundo da música.

Conta-nos resumidamente como foi a tua infância.

Cresci em Luanda, mais concretamente na Maianga. A minha infância foi boa, sempre fui muito curiosa e desde cedo desenvolvi uma paixão enorme pela música e sempre fui apoiada pela minha mãe, com quem eu vivia em casa dos meus avós.

O que estás a estudar e como tens conciliado a vida académica com a música?

Vou começar agora o primeiro ano do curso de Ciências da Comunicação. A,ntes quando estava no secundário, limitava-me a escrever quando tivesse inspiração e gravava nos finais-de-semana de modo a não prejudicar o meu desempenho escolar.

Quem é a Mary’J, e o porquê desse nome?

A Mary’J é de certa forma o meu “eu” mais criativo, mais artístico e mais extrovertido. É através dela que todos os meus sentimentos são transportados sem filtros para o papel ou notas do telefone de modo a criar algo capaz de despertar sentimentos a quem ouvir. Escolhi esse nome porque “Mary” por ser diminutivo de Mariela e “J” porque gostava de como soava, ao contrário de como ficava com o “G”, que é a inicial do meu sobrenome. E também por causa da personagem de Homem Aranha, de quem gosto bastante.

Como é que entraste no mundo da música?

Entrei no mundo da música em 2017, quando fui convidada pelos TDB Muzka para participar numa música com o título “By Night”. Posteriormente, passei pelos “Trio”, onde tanto com os membros do grupo como a partir deles surgiram novas ideias e conheci personalidades fortes que me incentivaram a continuar porque este sempre foi o meu sonho.

Como nasceu a tua primeira música, onde gravaste e qual a história por detrás da dela?

Após algumas participações em músicas de outros cantores e em projetos de grupo, a minha primeira música nasceu oficialmente em 2018. Isto, após um reencontro com o Xuxu Bower que eu já conheço desde pequena porque estudámos no mesmo colégio. Mostrei-lhe alguns dos meus projetos e ideias, sobre os quais ele deu vários conselhos e opiniões, e sugeriu-me que cantasse no estilo zouk. Abracei a ideia, e passados uns meses, ao ouvir um beat do WKMUSIC escrevi a “Chama Do Amor”. Enviei o áudio para o Xuxu e ele gostou da ideia e eu perguntei se ele não queria entrar, ele concordou.



Tens mais participações do que faixas próprias. Que tens feitos para alterar este cenário?

Na verdade tenho alguns projetos a solo a serem gravados, outros masterizados e tenho pensado na melhor altura para os lançar, no entanto gosto bastante de fazer participações especialmente se a música for boa.

Como tem sido o feedback de “Chama do Amor” com o Xuxu Bower?

A “Chama do Amor” realmente tocou e toca as pessoas que a ouvem. Às vezes recebo mensagens de amigos e familiares ou até mesmo de estranhos a dizer que não param de ouvir a música.



O que te atrai no mundo da música e quais as tuas influências?

O que me atrai no mundo da música é sentir o amor dos fãs, das pessoas que apoiam, é saber que tu escreveste uma música com a qual milhares se identificam, fizeste um trabalho bom que tocou na alma. Isso é precioso e é algo que nem fama nem dinheiro compram. As minhas influências são Michael Jackson, Rihanna, Lana Del Rey, The Weeknd, Adele, Drake, Travis Scott, Jorja Smith, IAMDDB, entre outros.

Como quem gostarias de trabalhar?

Já trabalhei com o Xuxu Bower mas voltarei a trabalhar. Quero também trabalhar com elemento dos Mobbers, com o Dji Tafinha, Deejay Telio, Edgar Domingos, Wet Bed Gang, Monsta, C4 Pedro, Carla Prata, estes são os principais no entanto o destino pode ter outros planos.

Quais as tuas influências dentro da música feita em português ?

Anselmo Ralph, C4Pedro, Yasmine, Yola Semedo, Pérola, Kueno Aionda, Anitta, Paulo Flores, Tóy Tóy T-Rex.

O que podemos esperar de ti ainda este ano?

Um hit maior que a “Chama do Amor” e já estou a trabalhar nele. Sem contar que também estou a trabalhar em projetos do meu grupo B-ÜNIK que vão estar fire.

Que tipo de mensagem queres passar com a tua música?

Eu não tenho um tipo exato de mensagem que eu queira passar porque os sentimentos não são fixos nem o meu estado de espírito, mas na sua maioria vai rondar mesmo à volta do amor, da paixão e as suas “armadilhas”.

Quais sãos as tuas projeções para o futuro, ou não pensas nisso?

No futuro eu quero cantar para milhares de pessoas e conseguir atingir o patamar mundial, mas atualmente estou mais focada no que tenho de fazer agora. Deus se encarregará de me meter exatamente onde eu quero.

Qual a tua opinião no que toca a música na lusofonia ?

No que toca à música na lusofonia, eu acho que neste momento há muita diversidade desde mistura de estilos musicais até aos flows, o mercado está competitivo e feroz logo temos que nos destacar da melhor maneira possível. Os artistas da nova geração estão a vir com garra e desta maneira acredito que vamos “dominar” o mundo.