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SHOT-B, UM “CONTADOR” DE HISTÓRIAS URBANAS NOS MURAIS DE MAPUTO

Shot-B tem há 20 anos no grafiti uma arma para denunciar as “febres sociais” da periferia de Maputo, num exercício que, além da técnica e da concentração, exige “astúcia, coragem e alma de sonhador”.
Shot-B, nome artístico de Bruno Mateus, 33 anos, é, para muitos, um símbolo da cultura urbana moçambicana, e que fez das garrafas de spray uma arma para denunciar “as dores” e os mais profundos problemas das comunidades pobres da periferia da capital moçambicana.

“Eu pinto o que sinto”, declara à Lusa o autor de peças que, além de denúncias, são verdadeiras obras de exaltação à cultura urbana e ao movimento hip-hop.
A simplicidade do filho de um arquiteto “educado pelas ruas” esconde, na verdade, o talento e a magnitude do autor dos mais admirados grafitis que decoram as entradas das principais zonas periféricas da capital moçambicana.
Além da intensidade das cores, tristeza e alegria encontram, ao mesmo tempo, espaço no cunho artístico de Shot-B, aludindo à complexidade de uma arte que, mais do que talento, exige concentração.
“Eu tento transmitir as nossas febres socais das mais diversificadas formas”, diz o artista, que já teve vários projetos internacionais, orgulhando-se de viver “simplesmente da arte”, quando, à semelhança da música ‘rap’, o grafiti em Moçambique ainda é marginalizado e associado ao vandalismo.
A censura e a sabotagem são apontadas pelo artista como outros desafios, principalmente quando o país atravessa um período turbulento a nível político e económico.
Num momento em que a crise tende a agravar-se, com registo de confrontações militares entre as forças dominantes, Shot-B viu a sua principal peça, de temática política e num lugar de destaque da capital moçambicana, destruída por desconhecidos.


A peça estava patente num mural de cerca de 300 metros na avenida da União Africana e ilustrava uma jovem segurando um cartaz com a frase “por favor, paz”, um clamor comum nos últimos tempos em Moçambique.
“Esta foi uma forma que eu encontrei para expressar a vontade de todos nós”, refere Shot-B, observando que essa é a missão social da arte e lamentando a atual crise política e militar em que o país está mergulhado.
Uma parte da juventude da periferia da capital moçambicana tem na música rap e no grafiti meios para escapar do crime e dos altos níveis de pobreza e, mesmo que de forma tímida, são frequentes iniciativas artísticas que juntam jovens rappersb-boys, dj e artistas de grafiti no mesmo espaço.
Na ambição de ajudar estes jovens a sonhar, actualmente Shot-B também dá aulas de grafiti, um exercício que o artista descreve como sendo “de coração” e para manter a cultura viva.
“Eu vivo de grafiti e é desta arte que eu consigo ter o pão para sustentar a minha família”, conclui o artista, com uma lata de spray na mão, pronto para, mais uma vez, transformar uma superfície branca numa obra para aprecia

O GRAFITE CONTRA A MALÁRIA

NOSSA, uma agência de comunicação, e a Montana Lisboa, uma loja dedicada ao mundo do grafite, uniram-se numa ideia original e criativa para dar “dez a zero” à Malária.
Como a maioria sabe, a malária continua no top das causas de morte mais frequentes em Angola, no entanto há agora uma nova arma para lutar contra a doença: o grafite.
A NOSSA e a Montana Lisboa criaram o Zero, uma lata de tinta de spray misturada com um inovador repelente natural baseado no óleo de citronela, que afasta os mosquitos até 30 metros do lugar onde é aplicada.
Tho Simões, Spent e Poste foram os três artistas escolhidos para dar cor a algumas comunidades de Luanda e, ao mesmo tempo, ajudar a evitar a propagação de mosquitos.
Vê o vídeo.

Entrevista || ZBI Gráfiteiro


Outro-Nível, Entrevista ZBI, ele que é Membro da Universidade HipHop Angola, revela algumas das informações pessoas, trabalhos, projectos, gostos, nunca antes passado ao público.

1° Dados do B.I/
R: Isaac Pedro Andre, data de nascimento, onze de Setembro de mil novecentos (11/9/19..)  é... por ai.

2° Quem é o Zbi/
R: Um jovem batalhador, estudante, bem humorado, e com espírito empreededor, Graffiteiro.

3° Gráfiteiro a quanto tempo, como tudo começou/
R: Tudo começou desde infância, copiando desenhos da tv como Rambo, Capitão planeta etc, com o passar do tempo entrei em conctato com o hip hop, ouvia as músicas e na verdade nem sabia o que era o gráfite, a primeira vez que vi um gráfite nao sabia o que era, mas gostei e fiquei muito tempo parado a apreciar a arte, porque era algo muito novo pra mim, depois passei a reproduzir, o que eu via.

4° Já fazes a quanto tempo/
R: Como profissional a cinco anos, mas passei a fazer desde dois mil e quatro (2004).

5° Na sua opinião como está o gráfite em Angola/
R: Bem esta normal, ou seja,  razoavel, porque temos carência de matérias, e isso condiciona e muito o nosso trabalho e desempenho, poderia estar melhor mas, penso q dias melhores virão, porque tem sido uma luta constante na divulgaçao e emancipaçao do mesmo, nao sou por mim mas também por alguns fazedores da mesma arte.

6° Cite o nome de alguns profissionas com quem trabalhou em Angola que respeitas/
R: O profissional no qual já trabalhei e respeito o seu trabalho chama-se Spent, e respeito todos, mas ele é o mais respeitado por mim a nível nacional, já a nível  internacional, tenho como idolos nomes como; Marcelo Eco do Brasil, da Alemanha Daim, Espanha Anus one, de realçar que gosto de todos os gráfiteiros, porque nem sempre os nossos ídolos fazem coisas que nos gostamos, as vezes somos surpreendidos por outros artistas, rsrsrsrsrs coisas da arte.

7° Tens algum projecto que sonha realizar ou nesta profissão já realizou de tudo/
R: Tenho sim varios, um deles e gráfitar com grandes nomes do gráfite mundial.

8° Qual é a sua comida preferida, cor, comida/
R: Cor preferida preta, comida ou prato preferido arroz com feijão, tempos livres desenhar rsrsrssrrs e ler.

9° Tens alguma obra lançada, qual o nome dos projectos em que já participou/
R: Não tenho uma obra lançada, já participei em projectos como: Fenacult (festival nacional da cultura), Bienal de jovens criadores da CPLP, Murais da Leba, etc.

10° Fala-nos sobre o que a Universidade Hiphop Angola representa na sua vida/
R: Bom a Universidade HIP HOP é praticamente tudo pra mim, porque é atravez dela, que melhorei muito a minha forma de graffitar, e conhece bons amigos etc.

11° O que Zbi pensa fazer daqui a mais algum tempo, pretendes continuar por mais quanto tempo a Graffitar/
R: Eu pretendo continuar a graffitar mais e mais, pretendo graffitar áte ao fim da minha vida, pretendo continuar a graffitar, e viver da arte do graffiti...

12° Quais são seus gostos, defeitos e virtudes/
R: Gosto muito de mulheres GORDAS, virtudes: gosto de aprender a cada dia q passa, gosto de ajudar os amigos, familhares etc, defeitos: chato, muita anciedade, e teimoso.

13° Se não foces graffiteiro o que gostarias ser/
R: Medico

Os Trabalhos
















14° Últimas considerações, contactos, algo relevante que gostaria falar para terminar a Entrevista/
R: 
www.facebook.com/Zbi-281