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FÃS QUEREM "JEFF BROWN" DE VOLTA AOS PALCOS


Recentemente alguns internautas manifestaram vontade de voltar a ver nos palcos Jeff Brown, membro dos SSP, um dos grupos pioneiros do rap angolano, cujo sucesso nas décadas 90 e 2000 conquistou o universo lusófono.
O perfil do Facebook SP Strauv Produções deu início à campanha que teve repercussão “razoável” na rede social, mas ganhou especial atenção em alguns grupos de rap no whatsapp: “se você já foi ou é fã deste astro da música angolana e quer ele de volta na trilha e nos palcos, junta-te à corrente de força com um gosto/comenta”, lê-se na publicação.


A verdade é que Jeff Brown não está parado, e quanto à vontade de o verem novamente em “grandes” palcos poderá acontecer como consequência do que tem feito até então. Depois do lançamento do seu último álbum, Kota Kulanda como também é chamado reservou-se à família e aos projectos pessoais. Mas como a música corre-lhe nas veias, criou a sua banda e passou a organizar eventos de música ao vivo num formato diferente do que nos habituou nos tempos de SSP: em locais pequenos e com um público que busca a musicalidade da alma de um artista como o Jeff Brown. Foi dentro deste conceito de show que aconteceu a sua temporada no Residencial “Sítios dos Ases” em Viana, nos meses de Abril, Maio e Junho de 2011.
Entretanto, a campanha nas redes sociais levou-nos até ao Jeff que convidou-nos a conhecer o seu novo evento de música ao vivo que acontece todas as sextas-feiras a partir das 20:30 no NOYORICAN, residencial, Restaurante e Bar, na rua 3, zona verde, bairro Benfica. Em cada edição, uma mistura de novos e velhos talentos, os novatos são os que geralmente recorrem ao Jeff em busca de oportunidade para singrar no universo artístico, já os kotas são os veteranos Phather Mak, Grace Star, Livongue, Nicol e Walter Ananas, contemporâneos do anfitrião que na última sexta-feira, levaram-nos a viajar por vários clássicos.
Tal como o vídeo reporta, Jeff Brown continua um grande artista, ficando claro que a sua capacidade de improvisar não se perdeu com o tempo, na sua performance as coisas foram acontecendo mediante as circunstâncias, até a entrada dos convidados não foi previamente planificada.

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