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Eu só estou onde eu sou necessário”, diz Eduardo Paim sobre não ser bloqueios na classe artística



 Vários são os relatos de artistas que dizem ter se sentido bloqueado no cenário musical, por não terem a oportunidade de estarem em algumas actividades, porém com o músico Eduardo Paim é completamente diferente. 

 Em entrevista ao programa “Agitação Máxima” da Outro Nível Fm, o general Kambuengo como é assim conhecido por muitos, contou que apesar de não ser chamado para cantar em determinados eventos, não se considera como um cantor bloqueado, pois, se faz presente aonde é chamado e necessário.

 “Eu não me sinto bloqueado, só estou aonde eu sou necessário, se não estou em determinadas coisas é porque não fui necessário, e isso não significa que me cortaram as pernas. Vão me bloquear porque, bloquear como? A minha inteligência vai acabar, porque fui cantar a uma festa que desagradou algumas pessoas?”, 

questionou. 

 Eduardo Paim, tem uma carreira musical sólida desde a década dos anos 80, foi coroado “Rei” da Kizomba em Maio do corrente ano, pelo seu contributo significativo no surgimento e desenvolvimento deste estilo angolano de dança e música.

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