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Boneca Africana estreia-se na música infantil com o single “Todas as crianças precisam sonhar”

 


A radialista e agora cantora Nádia Aragão, mais conhecida como “Boneca Africana”, decidiu alargar a sua carreira e abraçar a música infantil angolana com o lançamento da canção intitulada “Todas as Crianças Precisam Sonhar”. Nádia afirma estar ansiosa para marcar a diferença no universo da música infantil.

Em entrevista ao Portal Outro Nível, Nádia Aragão revelou que o seu projecto musical começou a ganhar forma em 2021, contudo, foi apenas agora que decidiu lançar-se nesta nova aventura, motivada pela carência de músicas dedicadas às crianças no mercado angolano.

“O projecto Boneca Africana, enquanto cantora infantil, surgiu em 2021, quando compus a primeira música infantil. Percebi que há uma escassez de músicas infantis no mercado nacional e também de crianças a cantar. A canção fala sobre o poder da realização dos sonhos”, explicou Nádia.

De salientar que Nádia Aragão já apresenta um programa de rádio dedicado às crianças e pais. Agora, como cantora infantil, planeia lançar mais músicas e preencher a lacuna existente no mercado infantil angolano.

Fat Soldier A banda, formada por Soldier V, MP e Timomy, está a distribuir gratuitamente em vários bairros de Luanda o seu mais recente trabalho, “Sobreviventes”.

O novo trabalho do grupo de rap Fat Soldiers,Sobreviventes, está disponível para download desde o dia 10 de Março. O grupo, que existe há seis anos, é formado por Soldier V, MP e Timomy, e anda agora por alguns bairros de Luanda a distribuir Sobreviventes gratuitamente, atitude rara entre os músicos nacionais.
“Estamos a fazer uma distribuição domiciliária em formato físico. O balanço é positivo porque em cada projecto que fomos lançando  notamos cada vez mais aceitação do público. O que nos deixa mais felizes não é o facto das pessoas ouvirem as nossas músicas, mas sim de entenderem as mensagens que transmitimos, porque é difícil nos dias de hoje digerir a mensagem que trazemos num momento em que as pessoas estão preocupadas com outros assuntos. Despertar as pessoas para o tipo de mensagens que cantamos é a nossa maior vitória”, disse MP, em conversa com o Outro-nível, acrescentando que o grupo “aborda essencialmente factos sociais que têm fortes relações com a política, as lágrimas e sofrimentos do povo.”
“Sentimo-nos bem quando alguém do nosso bairro diz que gostou da música , ‘vocês falaram de mim, aquilo que cantaram é o que vivemos no bairro'”, dizem.
Os artistas são moradores do bairro Boa Vista, um subúrbio localizado no distrito urbano da Ingombota. É lá que começa sempre a promoção dos seus trabalhos.
Os graves problemas sociais, como a falta de saneamento básico, de serviços de saúde, água, luz eléctrica e a criminalidade, principais assuntos que afectam a Boa Vista, e tantas outras zonas do país, são transformados em música que viraram hits na comunidade que o grupo apelidou de “berço de lata”, também título de uma das suas música.
A simpatia pelos trabalhos do grupo vê-se nos vídeoclipes em que os rappers utilizam como figurino o pessoal da comunidade, que aparecem também a cantar.

Mary’J, a geração Z das baladas lusófonas



Às vezes recebo mensagens de amigos e familiares ou até mesmo de estranhos a dizer que não param de ouvir a música.



Uma nova geração do hip-hop angolano tem surgido dos que nasceram depois de 2000, e nomes como Mary’J, que nasceu a 7 de abril de 2000, em Luanda, é o exemplo mais puro do talento desta nova vaga de artistas.
A jovem tem um talento que acreditamos vir a despertar a atenção do público muito brevemente. No Soundcloud podemos ouvir a sua primeira faixa, “Chama do Amor” que conta com a participação de Xuxu Bower membro dos Mobbers . Estivemos com a jovem artista para conhecer melhor esta sua ingressão no mundo da música.

Conta-nos resumidamente como foi a tua infância.

Cresci em Luanda, mais concretamente na Maianga. A minha infância foi boa, sempre fui muito curiosa e desde cedo desenvolvi uma paixão enorme pela música e sempre fui apoiada pela minha mãe, com quem eu vivia em casa dos meus avós.

O que estás a estudar e como tens conciliado a vida académica com a música?

Vou começar agora o primeiro ano do curso de Ciências da Comunicação. A,ntes quando estava no secundário, limitava-me a escrever quando tivesse inspiração e gravava nos finais-de-semana de modo a não prejudicar o meu desempenho escolar.

Quem é a Mary’J, e o porquê desse nome?

A Mary’J é de certa forma o meu “eu” mais criativo, mais artístico e mais extrovertido. É através dela que todos os meus sentimentos são transportados sem filtros para o papel ou notas do telefone de modo a criar algo capaz de despertar sentimentos a quem ouvir. Escolhi esse nome porque “Mary” por ser diminutivo de Mariela e “J” porque gostava de como soava, ao contrário de como ficava com o “G”, que é a inicial do meu sobrenome. E também por causa da personagem de Homem Aranha, de quem gosto bastante.

Como é que entraste no mundo da música?

Entrei no mundo da música em 2017, quando fui convidada pelos TDB Muzka para participar numa música com o título “By Night”. Posteriormente, passei pelos “Trio”, onde tanto com os membros do grupo como a partir deles surgiram novas ideias e conheci personalidades fortes que me incentivaram a continuar porque este sempre foi o meu sonho.

Como nasceu a tua primeira música, onde gravaste e qual a história por detrás da dela?

Após algumas participações em músicas de outros cantores e em projetos de grupo, a minha primeira música nasceu oficialmente em 2018. Isto, após um reencontro com o Xuxu Bower que eu já conheço desde pequena porque estudámos no mesmo colégio. Mostrei-lhe alguns dos meus projetos e ideias, sobre os quais ele deu vários conselhos e opiniões, e sugeriu-me que cantasse no estilo zouk. Abracei a ideia, e passados uns meses, ao ouvir um beat do WKMUSIC escrevi a “Chama Do Amor”. Enviei o áudio para o Xuxu e ele gostou da ideia e eu perguntei se ele não queria entrar, ele concordou.



Tens mais participações do que faixas próprias. Que tens feitos para alterar este cenário?

Na verdade tenho alguns projetos a solo a serem gravados, outros masterizados e tenho pensado na melhor altura para os lançar, no entanto gosto bastante de fazer participações especialmente se a música for boa.

Como tem sido o feedback de “Chama do Amor” com o Xuxu Bower?

A “Chama do Amor” realmente tocou e toca as pessoas que a ouvem. Às vezes recebo mensagens de amigos e familiares ou até mesmo de estranhos a dizer que não param de ouvir a música.



O que te atrai no mundo da música e quais as tuas influências?

O que me atrai no mundo da música é sentir o amor dos fãs, das pessoas que apoiam, é saber que tu escreveste uma música com a qual milhares se identificam, fizeste um trabalho bom que tocou na alma. Isso é precioso e é algo que nem fama nem dinheiro compram. As minhas influências são Michael Jackson, Rihanna, Lana Del Rey, The Weeknd, Adele, Drake, Travis Scott, Jorja Smith, IAMDDB, entre outros.

Como quem gostarias de trabalhar?

Já trabalhei com o Xuxu Bower mas voltarei a trabalhar. Quero também trabalhar com elemento dos Mobbers, com o Dji Tafinha, Deejay Telio, Edgar Domingos, Wet Bed Gang, Monsta, C4 Pedro, Carla Prata, estes são os principais no entanto o destino pode ter outros planos.

Quais as tuas influências dentro da música feita em português ?

Anselmo Ralph, C4Pedro, Yasmine, Yola Semedo, Pérola, Kueno Aionda, Anitta, Paulo Flores, Tóy Tóy T-Rex.

O que podemos esperar de ti ainda este ano?

Um hit maior que a “Chama do Amor” e já estou a trabalhar nele. Sem contar que também estou a trabalhar em projetos do meu grupo B-ÜNIK que vão estar fire.

Que tipo de mensagem queres passar com a tua música?

Eu não tenho um tipo exato de mensagem que eu queira passar porque os sentimentos não são fixos nem o meu estado de espírito, mas na sua maioria vai rondar mesmo à volta do amor, da paixão e as suas “armadilhas”.

Quais sãos as tuas projeções para o futuro, ou não pensas nisso?

No futuro eu quero cantar para milhares de pessoas e conseguir atingir o patamar mundial, mas atualmente estou mais focada no que tenho de fazer agora. Deus se encarregará de me meter exatamente onde eu quero.

Qual a tua opinião no que toca a música na lusofonia ?

No que toca à música na lusofonia, eu acho que neste momento há muita diversidade desde mistura de estilos musicais até aos flows, o mercado está competitivo e feroz logo temos que nos destacar da melhor maneira possível. Os artistas da nova geração estão a vir com garra e desta maneira acredito que vamos “dominar” o mundo.

Djodje e Gabriel o Pensador cabeças de cartaz em festival açoriano


O evento vai contar com música nas ruas, concertos de música tradicional e artistas locais, incluindo fado.

Os artistas Djodje, Gabriel o Pensador, Martin Jensen e Deniz Koyou são os cabeças de cartaz do Festival da Povoação, nos Açores (Portugal) que faz 25 anos e conhece o seu ponto alto na sexta-feira e no sábado.
Organizado pela Associação de Juventude do concelho da Povoação, na ilha açoriana de São Miguel, desde 2011, o festival, segundo uma nota de imprensa, volta a ter seis dias, contra os três de edições anteriores.
Foi acrescentado um novo palco, a área de abrangência foi aumentada e o número de atuações subiu, além de terem sido definidos dias de acesso livre e gratuito ao evento.
Durante os seis dias do festival, que arrancou na segunda-feira, estão previstas demonstrações desportivas de clubes locais, atividades náuticas, torneios desportivos, gastronomia e atuações musicais todas as noites, estando agendados mais de 25 acontecimentos. 
O evento vai contar com música nas ruas, concertos de música tradicional e artistas locais, incluindo fado.
A organização do Festival da Povoação by Nissan contempla ainda uma zona de campismo gratuita, sendo distribuídos por várias instituições de São Miguel ingressos gerais de forma a permitir que “todos possam fazer parte da festa, independentemente da sua condição social”.
Foi lançada a campanha “Traz o teu copo”, em que os visitantes podem levar “o seu recipiente mediante determinadas regras, nomeadamente não ser de material contundente e ter inscrita a sua medida”.
Para quem não pretender levar o seu copo, a organização irá ter recipientes disponíveis.
“Mas não ficamos por aqui, achamos essencial premiar quem tem um comportamento responsável nesta matéria. Por isso é que, numa junção de esforços entre a Coca-Cola European Partners e o Grupo Ilha Verde, patrocinadores do evento, teremos copos que, ao serem devolvidos, [fazem com que] a pessoa receba automaticamente um ‘voucher’ que lhe permitirá descontos até na compra de um Nissan novo”, refere-se.
Essa devolução permitirá, através de um “sistema inovador e certificado de lavagem de copos, que o mesmo recipiente possa ser utilizado por outra pessoa durante o evento ou por outra pessoa num outro qualquer evento”.

Yuki Yoshida Mais Conhecido Por Prince Agete Lançamento Do Single ALTAR


Fedu Luwis Agete é um jovem, natural do Lubango, de 22 anos, que se aventura pelas lides da fotografia em Paris. Saiu de Angola em 2014 rumo a uma carreira profissional como fotógrafo da agência de modelos Visage Models Management Zurich. A essência do seu trabalho está virada para a cultura urban onde gosta de fotografar mulheres e de preferência em sítios altos, em busca da iluminação perfeita, porque “quanto mais alto estivermos, melhor serão os resultados”, garante. PHOTOGRAPHER • MODEL • POT D’Or.
  O passatempo que se tornou numa ambição profissional tem como inspiração o avô, fotógrafo no México na década de 1950. Actualmente, desenvolve trabalhos como freelancer e está a concluir uma formação em audiovisuais, para poder complementar as suas obras com a componente vídeo. No currículo, Fedu já registou colaborações de lookbook para Nike e Supreme.

Vê Studio Live -- By -- ExtraMundo.Label Directed : @Kanjonja_Canjonjito Music By : @Dvnc_MrWave Space : Casa do Artista Episod : 1 Veja Aqui O Video Clip

 



TÓY TÓY T-REX, UM RAPPER COM INFLUÊNCIAS DO HEAVY METAL

Já tivemos a oportunidade de entrevistar e conversar com vários novos rappers, os chamados ou baptizados como new school, mas ainda não nos tinha calhado um que assumisse as suas influencias do heavy metal.
Tóy Tóy T-Rex é um puto da Linha de Sintra que adora música, toca vários instrumentos e já teve uma banda de metal.
Quando questionado sobre quem são as suas influencias dentro do hip hop, há os nomes de Tupac Shakur e The Notorious B.I.G. que saltam à vista, mas surpreende-nos quando fala de Nigga Poison, uma rêfencia dentro do hip hop lusófono, além de gostar também de Regula e NGA.
 Tóy tem dois projectos individuais lançados, Meu Espaço, de 2015, e REXPECT, deste ano. A primeira mixtape deu-lhe afirmação junto dos rappers da nova geração e a última garantiu-lhe afirmação e  respeito até do rei da LS, NGA, que “mandou linha” ao membro da Máfia 73 no seu último álbum E A União Fez a Força.
Baixa AQUI o último projecto de Tóy Tóy T-Rex  :

À CAÇA DOS POKÉMONS COM MONSTA


Já sabemos que estás farto de ouvir falar do Pokémon Go, mas a verdade é que com a quantidade de informação diária que recebemos sobre o assunto, tanto através dos media como das redes sociais, não dá para passar ao lado da febre.
No centro comercial, no jardim, na escola, no emprego, no cemitério, numa esquadra de polícia e até numa conferência de imprensa na Casa Branca, há pessoas vidradas nos seus smartphones a ouvir aquela musiquinha [irritante] e a tentar caçar aqueles seres imaginários.
A história dos Pokémons começou em 1995, no Japão, quando a Pokémon Company lança alguns jogos para o Game Boy, através da Nintendo, e que mais tarde se tornaram em desenhos animados para televisão, filmes, mangas, jogos de cartas, entre outros.
O sucesso da marca foi tal que só os jogos registaram mais de 200 milhões de cópias e a empresa, até 2013, acumulou mais de 40.9 mil milhões de dólares, em todo o mundo.
O objectivo é simples. Os jogadores, chamados de treinadores, têm de completar a Pokédex, capturando Pokémons de todas as espécies disponíveis, e treinar as criaturas para poderem competir contra outros treinadores.
Para poderes perceber melhor a febre do jogo, que já chegou a ter mais popularidade que pornografia, convidámos o Monsta para mostrar como caçar Pokémons.
rapper dos Dope Boyz também foi fã dos desenhos animados, até se lembrava do nome de algumas espécies, mas confessou que não é fácil ser treinador. É preciso andar bastante e o calor que se faz sentir em Lisboa pode não ser amigo de grandes passeios debaixo do sol.
Vê no vídeo como é que correu esta primeira caça ao Pokémon com Monsta.

“A UNIÃO FEZ A FORÇA”, BREVEMENTE NO OUTRO NÍVEL


OUTRO-NÍVEL esteve na fortaleza da Força Suprema, a “quebrada” como é chamada pelos membros do grupo, para perceber melhor todo o trabalho de produção de A União Faz a Força, o primeiro álbum de originais da família FS.
A FS, como grupo, tem uma discografia não tão vasta quanto o número de trabalhos individuais de cada membro: apenas seis projectos de 2002 até 2013 e nenhum originou um álbum.
Depois de uma espera de praticamente 14 anos, e mesmo sem data de lançamento anunciada, a obra prima de um dos grupos mais antigos da lusofonia e que mais tem movimentado a cena hip hop, está, finalmente, pronta e nós já a ouvimos.
Para já, fica com este pequeno teaser e muito brevemente vamos disponibilizar a entrevista onde cada membro Força Suprema explica o que nos traz de novo este trabalho.