ANSELMO RALPH
O canal de YouTube de Anselmo Ralph volta a ter vida um ano depois, com “Todo Teu”, o single mais recente do artista.
O canal de YouTube de Anselmo Ralph volta a ter vida um ano depois, com “Todo Teu”, o single mais recente do artista.
A Dope Muzik está a fazer de cada final do mês um mimo para os apreciadores dos trabalhos dosrappers da Linha de Sintra. Desta vez é Monsta que nos dá a conhecer a sua mixtape “Privilégio”..
Já habituámos os nossos leitores a boa música e hoje, 30, voltamos à carga com mais um trabalho. Deezy, da Dope Musik, estreia no OUTRO NIVEL o seu novo álbum, Ovelha Negra. Com dez músicas, esta é uma exposição mais sentimental do artista, dedicada à família, principalmente à mãe.
Como prometido é devido o grupo Força Suprema, já está com tudo pronto para lançar faixas musicais originais, da obra discográfica intitulada " A União Faz a Força". Angola e Moçambique, Cabo verde, Guiné Bissau são os países onde primeiramente pretendem comercializar. Eles movimentam multidões, por este motivo é notável o grande numero de fãs.
A Força Suprema e Rahiz voltam a cruzar caminhos [quem os segue desde o início, sabe dos vários cruzamentos dessa história] para a criação de um novo capítulo. O álbum, anunciado para novembro, inicia-se com o lançamento de "Camisa Branca", revelado esta sexta-feira, 16 de agosto. No YouTube, 15 horas depois da publicação do videoclipe, a música já coletava mais de 60 mil visualizações.
Este projeto, liderado por NGA, Don G e Rahiz, é uma reflexão profunda sobre a vida e o envelhecimento, mas, sobretudo, o amadurecimento da geração que está atualmente entre os 30 e os 40 anos.
Para NGA, este álbum é uma “banda sonora para os cotas”, um manifesto sobre a responsabilidade que a vida exige à medida que os anos avançam. "Quem é da nossa geração vai entender”, afirma, sublinhando que o álbum fala diretamente para aqueles que, como ele, cresceram no contexto de uma cultura onde o ego comanda o rumo e a juventude eterna parece ser o ideal a perseguir. “Estamos a ir para os 40 ou para os 50 anos mas a mentalidade ficou nos 20. Todos são cópia do YouTube, da América, mesmo os pais, os adultos, não há líderes. Não que tenhamos de seguir um homem, mas não há líderes, nem que seja na religião, que [supostamente] serve para unir, porque também separa as pessoas. Depois de arrumar a casa, está na altura dos mais velhos assumirem. E eu sou um deles, sou o primeiro a olhar para o espelho. Fiz o que quis, mas agora chega. Está na altura”, sublinhou. "Nós fomos abençoados porque conseguimos não passar fome com o nosso trabalho. Em conversas com o Don G, temos uma diferença de um mês [em termos de idade], ele tem sido o meu irmão e ele tem visto e vivido também o lado dele (...), não podemos ter as mulheres a serem as pessoas mais fortes da família, as guerreiras... Esse é também o lugar do homem mas estamos aí atrapalhados."
A conversa com o artista acabou por rondar muito mais à volta do que levou os três OGs a criarem este álbum do que propriamente sobre a produção em si. O curso natural da vida passa por várias fases e NGA já passou por algumas bem corrosivas. A mais recente foi a perda do filho mais novo, com apenas dois anos (razão que o levou a cancelar a sua última tour em Angola). “A vida é real”, afirma o rapper, refletindo sobre a fragilidade da existência e sobre a importância de criar uma estrutura familiar sólida.
O rapper fala sobre a ausência de figuras paternas na sua vida e na vida de muitos da sua geração, uma ausência que marcou profundamente a forma como muitos cresceram e enfrentaram as dificuldades da vida. “Nós não tivemos pai. Tivemos mãe, mas elas não substituíram. Elas fizeram o que conseguiram e a minha geração não quer amadurecer. Todos querem ser jovens para sempre. Ninguém quer ter o prazer de amadurecer”. Para o rapper, o problema reside na tentativa incessante de agarrar o que é efémero, com muitos homens da sua geração presos a um ciclo de comportamento juvenil, sem direção clara.
Este álbum, porém, não é uma simples acusação ao passado - “porque os putos fazem o que têm de fazer ou o que conseguem fazer” - ou às falhas da sua geração; é um convite à mudança, à introspeção. NGA faz um apelo a uma nova forma de estar na vida, reconhecendo que o caminho até aqui teve os seus desvios, mas que agora é tempo de retomar as rédeas. "Está na altura dos mais velhos assumirem. Fiz o que quis, mas agora chega. Está na altura”, sublinhou. Este álbum, estamos a prepará-lo com o Rahiz para novembro. É música para nós. Tem de dar para abanar a cabeça mas tem de dizer mais alguma coisa. É o ‘vim comer este prato mas é assim que se faz’".
Por seu lado, Rahiz sublinha o inevitável - colaborar novamente com a Força Suprema - teria de voltar a acontecer. “Esta participação acontece porque Deus é grande e porque tudo acontece no seu tempo, e eu e o NGA, que é a pessoa do grupo com quem mais falo, estávamos a ressoar na mesma frequência. Que é eu e ele tínhamos de nos aproximar a dada altura, como pilares e seres musicais que somos, e apresentar mais um clássico. Sempre que fiz alguma coisa com os Força Suprema foi sempre um clássico e estou muito feliz com o resultado. Também reparei que muita gente que conhecia os clássicos que eu tinha com eles não sabia que eu tinha mudado o nome para Rahiz e então foi uma grande mais valia. Agradeço ao meu irmão NGA por ter a iniciativa e por ter tido a visão de que no refrão só eu e mais ninguém poderia fazê-lo. Creio que não existem muito colegas como nós neste mercado, teria de vir um Jay Z e um Nas talvez (risos), para fazer o que fazemos. Esta junção, neste mercado, dificilmente pode ser copiada”, disse Rahiz visivelmente feliz com esta nova colaboração com o coletivo da Linha de Sintra.
Com este novo projeto musical, NGA, Don G e Rahiz procuram transformar o seu legado numa ferramenta de introspeção e de mudança, deixando uma marca duradoura na vida daqueles que, como eles, procuram um sentido maior para as suas vidas numa fase de maturidade, num mundo onde a juventude e imaturidade são, muitas vezes, glorificadas à custa da responsabilidade.
Considerado por muitos como um dos melhores produtores musical de Angola, Heavy C, disse que não ouve as músicas feitas pela nova geração de artistas.
Porém, de forma peremptória, o artista de 44 anos de idade ressaltou que há alguns artistas que o sobressaem.
As palavras do músico foram proferidas aquando das Festas da Cidade de Benguela, numa entrevista cedida ao Portal Outro Nível.
Após a estreia do casting no Huambo, esta quinta-feira será a vez dos candidatos da Huíla demostrarem o seu talento no casting Unitel Estrelas ao Palco nesta província. O Zap Viva leva aos telespectadores as imagens deste emocionante episódio, às 21:00 AO/22:00 MZ.
Os candidatos de várias idades veêm dos diferentes bairros da «Cidade do Cristo Rei”, bem como das províncias vizinhas, como Namibe, Menongue e até Cunene.
Os candidatos à futura estrela da música angolana serão avaliados pelos jurados residentes, Jorge Antunes e Anderson Mário. A eles, junta-se o músico consagrado Walter Ananás. Os três terão a missão de avaliar cada performance dos jovens sonhadores que se apresentarem neste casting.
«A região sul de Angola tem um grande potencial musical. Por isso, acredito que seremos positivamente surpreendidos», acredita Walter Ananás.
Quem receber o passaporte para a fase seguinte, segue para o Casting Nacional, que irá apresentar os concorrentes para as Galas Unitel Estrelas ao Palco.
Numa entrevista concedida recentemente ao Portal Outro Nível, o rapper angolano Mc Cabinda não poupou palavras ao expressar a sua opinião sobre os conflitos que têm marcado o cenário do rap nacional entre a velha escola “OG”. Conhecido pela sua postura tranquila e pelas rimas conscientes, Mc Cabinda manifestou-se contra o envolvimento de familiares nas rixas entre artistas, classificando essa prática como “baixar o nível” do movimento.
“Nunca fui a favor de guerra; as guerras sempre mutilam ambos os lados. Cresci a rejeitar a violência e adotei essa postura para a minha vida. Se escolhes a guerra, estás a abrir mão da paz. E, no rap, quando se começa a envolver a família, já não é apenas música; é uma falta de respeito. Isso é pessoal e, para mim, é inaceitável,” declarou o rapper, com um tom visivelmente indignado.
Integrante do famoso grupo Elenco de Luxo, Mc Cabinda sublinhou que o rap deveria ser uma plataforma para elevar a cultura e unir as pessoas, e não um campo de batalha para guerras desnecessárias. O artista destacou que, ao arrastar familiares para os confrontos, os artistas não só mancham a sua própria imagem, como também dividem ainda mais a comunidade.
“O rap é um desporto lírico. Batalhas líricas são saudáveis e fazem parte da cultura. Mas quando os colegas levam as coisas para o lado pessoal e violento, estamos a esquecer-nos de que temos pessoas que nos apoiam e que são afetadas por essas atitudes. E o pior é que essa divisão gera ódio sem necessidade, apenas porque existem bifes entre X e Y,” completou Mc Cabinda, deixando claro o seu descontentamento com a direção que o rap angolano tem tomado.
Atualmente a residir no Reino da Espanha, a cantora angolana Abiude, após vários anos afastada do mercado nacional, abriu o seu coração numa entrevista ao Portal Outro Nível nesta segunda-feira (26), compartilhando o seu testemunho sobre a grandeza de Deus na sua vida e a razão por trás da mudança no seu estilo musical.
Abiude revelou que a mudança foi uma das fases mais desafiadoras da sua carreira, motivada por um “toque” do Espírito Santo e um chamado para servir a Deus.
“Passei por uma depressão muito profunda, e só consegui superá-la pela graça de Deus. A Palavra de Deus ajuda, com toda certeza. Eu consegui sair da depressão; não foi uma fase boa, a depressão não é uma coisa boa. O que realmente aconteceu é que tive uma grande sobrecarga de trabalho, um cansaço emocional muito grande por conta da minha rotina, com muitos shows, e isso me levou a deixar o país para descansar”, explicou.
Questionada sobre o seu testemunho como artista, Abiude expressou a sua gratidão, recitando entusiasticamente o versículo 11 do Salmo 30 da Bíblia Sagrada: “Tornaste o meu pranto em dança; tiraste o meu pano de saco, e me cingiste de alegria.” Ela revelou que Deus transformou completamente a sua vida, libertando-a dos vícios e de ambientes que não agradavam a Jesus Cristo.
“Tenho que agradecer a Deus, pois, como artista, Ele me renovou, deu-me vestes novas, transformou tudo, tirou-me dos vícios, tirou-me de todas as mesas que não Lhe agradavam, tirou-me de tudo aquilo que distorcia o formato que Ele preparou para a minha vida”, declarou.
A ex-corista de Matias Damásio, Filipe Mukenga, Puto Português, entre outros artistas, considera-se totalmente transformada pelo poder divino e fez um convite aos seus colegas para que também se aproximem de Deus, sem demorar tanto quanto ela demorou.
“Hoje sou uma pessoa extremamente renovada, uma artista completa, e descobri dentro do evangelho de Cristo que, como adoradora Dele, tenho privilégios. Quero aconselhar a todos que cantam: venham para Deus, e não demorem como eu demorei. Venham para Cristo”, convidou.
Abiude, que está a trabalhar em novos projetos, garantiu que a música foi um dos melhores dons que Deus lhe deu: “Abiude é a música, e a música é Abiude.” Ela prometeu trazer muitos louvores cheios do Espírito Santo e com grande excelência vocal.
O rapper angolano Biura, conhecido pela sua contribuição significativa ao cenário do hip-hop nacional, surpreendeu os participantes do projecto Proval Oral, liderado pelo reconhecido DJ Soneca, com uma oferta única. Após atuar como júri no evento, Biura decidiu premiar dois concorrentes que protagonizaram a batalha mais disputada com a produção de um videoclipe exclusivo.
A iniciativa de Biura vai além de reconhecer o talento individual dos rappers seleccionados; ele incentivou-os a criar uma música juntos. O objetivo é fortalecer a união entre os artistas de rap, promovendo uma colaboração que destaque a diversidade de estilos e habilidades presentes na cena musical angolana.
O projecto Proval Oral tem-se destacado como uma plataforma importante para novos talentos, oferecendo a rappers emergentes a oportunidade de mostrar o seu trabalho e ganhar visibilidade. Com o apoio de nomes consagrados como Biura e DJ Soneca, o evento continua a promover novos artistas e a enriquecer a cultura hip-hop de Angola.
Além desta iniciativa, Biura está em plena preparação para o lançamento do seu aguardado álbum de estreia, que promete trazer novas sonoridades e colaborações surpreendentes. Os fãs aguardam ansiosamente por este lançamento, que deverá consolidar ainda mais o rapper como uma das vozes mais influentes do rap angolano.
A expectativa é que o álbum traga não apenas inovação musical, mas também mensagens fortes que refletem a realidade social e cultural do país, um tema recorrente nas letras de Biura.
Com esta nova empreitada, Biura reafirma o seu compromisso com o crescimento e a promoção do rap em Angola, mostrando que a sua contribuição vai além dos palcos e estúdios, inspirando uma nova geração de artistas.
A cantora angolana Smile, brindou os fãs esta terça-feira, 27 de Agosto, com o lançamento da sua mais recente música, intitulada “O Mundo Duvida”, e também do respectivo videoclipe que disponibilizou no seu canal do YouTube.
A informação foi avançada por meio de uma publicação feita no perfil oficial do Instagram do rapper Young Double.
“Nem tudo o que vai, um dia volta”, escreveu o também produtor, na legenda, frase esta que é um trecho da música em questão.
O single foi composto pela caneta mágica de Délcia Grosso & Nilton Muhongo e conta com uma produção da “Beautiful Music” ( Doll On The Beat & Young Double).
Entre “carecas” e “barbudos”, “guetos” e “ilhas”, C4 Pedro e Johnny Ramos provam que é possível homogeneizar ambos com “AMAB É SAB”, a mais nova colaboração musical.
Nas suas redes sociais, o artista C4 Pedro arrepiou os seus fãs e seguidores, após anúncio do “tem mel” na sua nova música. Em tom de ironia, o músico e artista pediu ajuda aos cabo-verdianos para traduzirem a parte de Johnny, pois, precisa escrever a sua parte.
“Atenção, família de Cabo Verde, alguém para me traduzir o que Johnny Ramos disse, porque preciso escrever a minha parte”, frisou.
De salientar que não é a primeira vez que Angola e Cabo Verde unem-se para uma colaboração, e que a relação entre Ckwa e Ramos representa a aproximação da musicalidade africana.
Trabalhos musicais requerem custos e, às vezes, muito altos, por isso todo artista espera pelo retorno. No entanto, Preto Show, que atrai um público infantil muito grande, durante uma entrevista ao Platinaline, revelou a vontade de continuar a produzir músicas para crianças, mostrando-se disposto a atuá-las sem custos adicionais, ou seja, de graça.
Preto Show referiu que, se for pela educação e bem-estar das crianças, continuará a trazer boas sonoridades para os mais pequenos. Ressaltou que o amor que dá aos filhos é o mesmo que dá às outras crianças.
“Vou fazer mais músicas dedicadas às crianças, porque o que tenho a dar é a arte, e quando eu a direciono para um meio educacional, isso é muito importante para mim. Se for pela educação e bem-estar das crianças, eu vou continuar”, frisou.
Com vários trabalhos que se tornaram sucesso a nível nacional e internacional, Preto Show é considerado por muitos um artista consistente no mercado angolano, que, além de ascender, também dedica parte da sua experiência à formação de novos fazedores de música.
Em uma entrevista exclusiva à Pitxos e Pitxas, Yola Semedo, renomada cantora angolana conhecida pelos estilos Semba, Kizomba e RB, revelou seus planos de embarcar em um novo desafio na sua carreira musical.
Com 39 anos de trajetória consolidada, a artista expressou o desejo de criar músicas voltadas para o público infantil, visando contribuir para a educação das crianças através da música.
Com um semblante visivelmente radiante, a diva compartilhou que está atualmente imersa na preparação de novos trabalhos, especialmente durante este período comemorativo de suas quase quatro décadas de dedicação à música.
O icónico kudurista Passing Toloba anunciou ao Portal Outro Nível que vai gravar uma música gospel devido a uma complicação de saúde que enfrentou há cerca de dois meses.
Passing explicou que até agora não sabe o nome da doença que teve e que atualmente não lhe interessa descobrir, pois passou por momentos difíceis quando sua perna começou a inflamar repentinamente, e os médicos não conseguiram dar uma explicação para a situação.
O artista afirmou categoricamente que foi a sua fé em Deus que o salvou daquela doença, cujo nome e origem desconhece até hoje.
“Há dois meses, passei por um problema muito sério. Estive internado no hospital porque minha perna começou a inflamar. Fiquei 13 dias sem dormir. Alguém sugeriu que eu fosse ao Kimbandeiro para me curar. Fomos lá, mas ele não conseguiu me atender. Fiquei lá por 2 horas. Depois disso, comecei a louvar, pedi para me levarem à praia do Benfica, chorei, meti o pé na água e, depois de um dia, a perna desinflamou. Até hoje”, contou.
Após anos desde a sua desvinculação da LS Republicano, C4 Pedro volta aos palcos em eventos organizados pela editora.
O cantor, que se notabilizou com o álbum Calor e Frio, e projecto B4 lançado pela LS Republicano, não participava em eventos da editora desde então. Em agosto, C4 Pedro será a atração principal das Festas da Cidade de Lubango, patrocinadas pela LS Republicano.
O concerto, a decorrer no Estádio da Nossa Senhora do Monte no dia 17 de agosto às 19h, contará com outros artistas renomados, prometendo um grande espetáculo.
Patrocínios e Apoios:
O conhecido músico angolano Toty Sa´Med disse, em uma entrevista concedida recentemente ao programa Pitxos e Pitxas da Outro-Nível P FM, que cobra entre 50 mil a 5 milhões de Kwanzas por show, baseando-se no acordo e nas condições das pessoas ou empresas que solicitarem os seus serviços.
O artista referiu a importância das entidades que solicitam tais trabalhos, utilizarem estratégias mais significativas, relativamente ao presente aspecto (pagamento para os músicos), a fim de se evitar inúmeras discordâncias dentro de uma negociação, tanto por parte do músico, quanto para quem solicita, lembrando ainda, que todos os valores são negociáveis a nível do mercado.
“As pessoas as vezes quando nos contaram, também estão a espera as vezes que nos dão um mero trocado e a gente aceita, tudo é negociável se negociares da forma errada eu não vou aceitar os teus valores, mas posso aceitar uma troca que faça sentido para mim. Por exemplo, Toty, eu tenho uma gráfica, eu vou te oferecer serviços no valor de 1 milhão de kz durante seis meses, se calhar assim posso aceitar, mas o meu cachê varia de 50 mil a 5 milhões e isso vai depender da negociação”.
Em uma participação no programa “Janela Aberta” da Televisão Pública de Angola, Jéssica Pitbull, a autora do recente sucesso “Tricoté” fez uma declaração ousada ao afirmar que o kuduro, considerado o maior estilo musical do país, tem o potencial de alavancar a economia nacional se receber o devido investimento.
Durante o debate, Pitbull destacou a importância do kuduro como uma expressão cultural de grande relevância para Angola e apelou aos empresários para que apostem mais fortemente nesse estilo musical.
“O estilo kuduro é o maior estilo de Angola”, afirmou a artista. “Caros empresários, invistam no kuduro, valorizem mais o kuduro, é nosso… e se for bem apostado, pode ajudar a economia do país a crescer.”
A artista também abordou um ponto crítico: a prática de alguns kuduristas que, após alcançar o sucesso, acabam fugindo com o dinheiro. Apesar disso, Pitbull ressaltou que esses problemas não devem ofuscar o valor do kuduro como uma poderosa ferramenta de crescimento económico para Angola.
Don Kikas, um dos músicos mais acarinhados de Angola, celebra três décadas de uma carreira de sucesso com um concerto no Coliseu dos Recreios, em Lisboa, no dia 25 de outubro.
Com uma trajetória recheada de grandes hits, alguns que marcaram gerações, como “Pura Sedução”, “Sexta Feira”, “Angolanamente sensual” ou “Esperança Moribunda”, o artista foi galardoado com diversos prémios dentro e fora de Angola. Estes prémios ajudaram a consolidar a sua posição como um dos artistas angolanos mais conceituados.
O concerto de celebração dos 30 anos de carreira é o ponto alto de uma vida dedicada à música e que, segundo Don Kikas, merece ser celebrada junto do público que sempre o apoiou e acompanhou.
A popularidade de Don Kikas estende-se à lusofonia, o que explica a escolha dos convidados especiais deste concerto. Juntamente com o artista, vão subir ao palco nomes como o angolano Anselmo Ralph, os guineenses Tabanka Djazz, o cabo-verdiano Djodje, o santomense Juka, o moçambicano Valdemiro José, a brasileira Biah e a portuguesa Rita Guerra.
Recentemente, o artista levou o público ao rubro no concerto que deu em Cabo Verde, em maio deste ano, à a margem do festival do Dia do Município de Ribeira Grande.
O músico angolano C4 Pedro, conhecido também por “Mister Arrogante”, falou recentemente em entrevista ao Portal Outro Nivel sobre o que está na base de fazer constantemente várias colaborações músicas com outros artistas.
Sobre ser ajudado e ajudar posteriormente, o dono do hit “Está tudo bem” acredita ser a lei do retorno, que actualmente chegou o momento de retribuir aquilo que um dia alguém fez por ele.
“Crescer e contribuir, a lei do retorno não falha. Eu faço isso por amor porque percebo das leis do universo”, disse.
De recordar que C4 Pedro já fez colaborações musicais com artistas como Prodígio, Soarito, Big Nelo, Ary, Anselmo Ralph entre outros.
Vários são os relatos de artistas que dizem ter se sentido bloqueado no cenário musical, por não terem a oportunidade de estarem em algumas actividades, porém com o músico Eduardo Paim é completamente diferente.
Em entrevista ao programa “Agitação Máxima” da Outro Nível Fm, o general Kambuengo como é assim conhecido por muitos, contou que apesar de não ser chamado para cantar em determinados eventos, não se considera como um cantor bloqueado, pois, se faz presente aonde é chamado e necessário.
“Eu não me sinto bloqueado, só estou aonde eu sou necessário, se não estou em determinadas coisas é porque não fui necessário, e isso não significa que me cortaram as pernas. Vão me bloquear porque, bloquear como? A minha inteligência vai acabar, porque fui cantar a uma festa que desagradou algumas pessoas?”,
questionou.
Eduardo Paim, tem uma carreira musical sólida desde a década dos anos 80, foi coroado “Rei” da Kizomba em Maio do corrente ano, pelo seu contributo significativo no surgimento e desenvolvimento deste estilo angolano de dança e música.
Mylson, dono de uma voz única e sempre pronto a encantar os corações apaixonados, concedeu uma entrevista a revista Pitxos e Pitxas onde partilhou a inspiração por trás da letra da sua nova música.
Na sua perspetiva, os artistas tendem frequentemente a focar apenas na beleza do amor, algo que ele próprio já fez várias vezes. No entanto, desta vez optou por abordar de forma diferente, explorando o lado mais realista e agradável das relações amorosas.
“‘Se eu pudesse’ é a história de um casal que decidiu terminar a sua relação por mútuo acordo, mas que depois olha para trás e pensa: ‘Se pudesse voltar atrás no tempo, faria as coisas de forma diferente’. Muitas vezes cantamos sobre a parte bonita do amor e esquecemos de abordar os seus desafios. Esse foi o propósito da música e espero sinceramente que gostem, dediquei-me bastante a este projeto”, explicou.
O artista fez questão de salientar que a letra da canção não reflete a sua própria experiência pessoal, sendo antes uma história fictícia. É relevante destacar que a música conta com a participação de Kelson Most Wanted e Tio Edson, conforme anunciou o mesmo ao nosso portal.
Um dia depois de ter perdido o seu iPhone 15 e apresentado uma campanha para a recuperação do mesmo, oferendo uma recompensa de 300 mil kwanzas, o músico angolano Preto Show anunciou na tarde desta terça-feira (02), que já recuperou o telefone.
O artista avançou a informação através de um vídeo nas suas páginas, onde aparece agradecer a todos em especial os jovens que procuraram e encontraram o telefone.
Quanto a promessa da recompensa dos 300 mil kwanzas, o artista assegurou que vai cumprir. “Promessa é dívida”, dis
O novo álbum da cantora Anna Joyce intitulado “A Peça”, lançado no dia 30 de Maio, exclusivamente na plataforma “Musicash”, conta com 50% da produção musical da produtora Beautiful Music do rapper e empresário Young Doube.
Segundo uma nota de imprensa divulgada pela assessoria da referida produtora, Young Double é a única participação do álbum, registando, assim, a terceira colaboração com Anna Joyce. Além de dar voz a alguns temas, o artista participou igualmente na composição de três faixas do projecto que constitui o maior trabalho discográfico da cantora com venda 100% digital.
Beautiful Music é uma produtora angolana que soma dois anos de existência no mercado musical e tem como fundador e Director Geral o músico e também empresário Young Double. A produtor conta, neste momento, com dois artistas assinados, a destacar Smille e Hiltton, tendo como produtores Doll on the Beat e Young Double.
A cantora angolana Chelsea Dinorath, pertencente à Benga Boyz, de Preto Show, comemorou ontem (28) o alcance de 60 milhões de streaming em todas as plataformas digitais.
“A jornada tem sido tão boa com vocês. Obrigado família. Contrato renovado e um presente super especial, 60 milhões de streamings totais”, escreveu a cantora nas redes sociais.
Entretanto, esta marca demonstra a dimensão que a artista tem atingido nos últimos tempos, e a forma gigante que tem sido acompanhada por muita gente.
Na mesma celebração, Chelsea Dinorath aproveitou para anunciar a renovação de contrato com a plataforma brasileira One RPM, que trabalha na distribuição digital de música e envolvimento de fãs desde 2010, que foi responsável por entregar a placa para a cantora angolana.
O rapper angolano de 41 anos, Terêncio Neto, mais conhecido por Masta, afirmou, nesta Quarta-feira (15), no podcast “Mercado Lusófono”, que 99% dos rappers são mentirosos.
A afirmação surgiu na sequência de uma pergunta sobre acompanhar/ouvir artistas rappers da nova geração, tendo dito que prefere primeiro conhecer a pessoa para posteriormente fazer uma avaliação.
“Eu prefiro conhecer a pessoa, depois de conhecer é muito mais fácil ouvir a música dele”, começou por dizer e em seguida afirmou que os rappers são muito mentirosos: “Assim a distância é muito difícil porque os rappers são muito mentirosos, 99% dos rappers são mentirosos”, afirmou.
Os rappers, sobretudo da nova escola, são conhecidos por trazer nas suas músicas letras que, em muitos casos, não reflectem às suas realidades.
Recorde-se que no ano transacto, o rapper lançou o tema “Desculpa Mais Eu Quero Falar De Amor”, tema da nova mixtape do estilo Hip Hop/Rap que tem 16 faixas musicais e conta com as participações de K Bizzy B.V.O., Mário Suendes, Cali John, Lil Kiss, Diff, Roley, Jay Arghh & Hernani.
Desde 2017 que nos apegámos à playlist Rap Tuga do Spotify, que nos ia alimentando com a nata do hip hop contemporâneo em português. Com o passar do tempo, vários subgéneros das sonoridades ditas urbanas, começaram a integrar a lista, como o afrobeats e o afroswing. Por isso, o Spotify acaba de anunciar que mudou o nome da playlist para “Na Zona”, lançando-se assim entre outros ritmos musicais.
Desde 2017 que o interesse pelo rap tuga tem aumentado, com os streams da popular playlist a registarem um aumento de 824%, avançou a plataforma de música e podcasts.
E não é só em Portugal que o género está a ganhar popularidade. Os dados do Spotify revelam que os streams da playlist vêm de todo o mundo, com streams da Suíça e França no topo, mas também de Angola, Moçambique e Cabo Verde, onde a plataforma foi lançada em 2021.
Além da novidade “Na Zona”, o comunicado enviado à redação da BANTUMEN indica também que, dentro do hip hop, o grupo Wet Bed Gang ocupou o primeiro lugar durante três anos consecutivos (2018-2020), enquanto Julinho KSD assumiu o trono em 2021. ProfJam também tem estado no top 3 nos últimos dois anos, e Piruka tem sido um artista recorrente nos artistas mais ouvidos desde o lançamento da playlist.
Em 2022, Wet Bed Gang viu a música “Devia Ir” entre as mais ouvidas, mas o pódio vai para Sippinpurpp, com “Fato treino do City”, Ivandro com “Lua” e “Moça”, e Minguito 283 com “Andalé”.
Voltando à playlist “Rap Tuga”, agora “Na Zona”, o Spotify também revela quem está a ouvir a playlist – e, sem surpresa, é a Gen Z que parece ser o maior fã da playlist, com 48% dos streams a serem de ouvintes com menos de 24 anos.
Atento à evolução do género, o Spotify está agora a despedir-se do nome “Rap Tuga” e a lançar-se entre os ritmos musicais portugueses com o novo nome “Na Zona”. Melanie Parejo, Head of Music para o Sul da Europa, reconhece que o género tem crescido nos últimos anos, e as novas influências do género: “Estamos a assistir a uma mudança geracional entre os rappers em Portugal e com isso uma evolução do próprio género. Já não é apenas rap ou hip-hop, é trap, drill e muitas outras sonoridades que se estão a misturar dentro do rap tuga. Também vemos influências do Reino Unido e do Brasil no espaço do drill“, diz a líder da plataforma, acrescentando também a influência das sonoridades e idiomas dos PALOP.
Abaixo estão os artistas e canções mais ouvidos em 2022:
Os dez mais ouvidos rappers portugueses em 2022
As dez músicas de rap em português mais ouvidas em 2022
Os países que ouvem a playlist do Rap Tuga